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Aluno apaga notas de caderneta e agride professora. Veja o vídeo

A confusão entre o aluno de 15 anos, que não teve seu nome divulgado, e a professora de inglês começou porque o adolescente teria ficado insatisfeito com a nota obtida na prova

• 25/09/2012 às 12:43 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:39 - há XX semanas

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Um vídeo publicado na sexta-feira (21) no Youtube, mostra um caso de agressão contra uma professora do Colégio Santa Cecília, em Santos, São Paulo. A confusão envolve um aluno de 15 anos, que não teve seu nome divulgado, e a professora de inglês e começou porque o adolescente teria ficado insatisfeito com a nota obtida na prova. Segundo informações do Boletim de Ocorrência registrado pela professora na Delegacia de Infância e Juventude de Santos, o aluno pegou sua caderneta de informações e apagou todas as notas. O estudante ainda empurrou a professora quando ela tentava recuperar suas anotações. Colegas de classe do menino tentaram contê-lo, mas a confusão só parou com a chegada de um inspetor. A delegada que está cuidando do caso, Rita de Cássia Mendez, informou ao G1, que o caso será tratado na Vara da Infância e da Juventude. "O caso já foi encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude, os dois (professora e aluno) aguardam resultado do laudo do IML que fizeram. O laudo será encaminhado à Diju e depois enviado à Vara da Infância”. O Colégio Santa Cecília enviou um nota à imprensa considerando o comportamento do aluno intensamente desrespeitoso e ele decidiu pela transferência compulsória do estudante. Confira as notas oficiais divulgadas pelo Colégio Santa Cecília: “Em respeito aos alunos, pais, familiares, professores, à comunidade acadêmica e em geral, o Colégio Santa Cecília esclarece, a bem da verdade: 1. No dia 13/9/12, quinta-feira da semana passada, ocorreram atos de insubordinação da parte de um aluno de 15 anos, do 1º ano do Ensino Médio, que se dirigiu à professora, na classe, de forma intensamente desrespeitosa. O referido aluno fez ameaças físicas e verbais, chegando ao ponto de retirar das mãos da professora o diário de classe, que é um documento oficial da Escola. 2. Conforme robustas provas em nosso poder, já no final da aula, o adolescente pôs-se a apagar as anotações constantes no Diário. 3. A referida professora, em respeito à ordem e aos direitos dos demais alunos, tomou a iniciativa de tentar recuperar o Diário de Classe, um instrumento vital do histórico escolar do corpo discente, porque contém o registro das notas, avaliações, frequência às aulas e demais observações, feitas exclusivamente pelo professor. Quando a mestra tentou recuperar o importante documento, ambos os envolvidos foram ao chão. 4. Imediatamente, o inspetor de alunos entrou na sala e a ordem foi restabelecida. A Direção da Escola contatou os responsáveis legais pelo aluno, para que comparecessem à escola, norma de procedimento em se tratando de um adolescente. O aluno aguardou a chegada de seus pais na sala da Direção, como é de praxe. 5. A Direção já tomou todas as medidas cabíveis, além de encaminhar ao Conselho de Classe e demais departamentos todas as provas, garantindo, em todas as etapas, a apuração das condutas, e o sagrado direito ao exercício do contraditório e à ampla defesa aos envolvidos. 6. Lamentamos profundamente o ocorrido, um fato isolado, que de maneira nenhuma reflete o comportamento e a postura de sadia convivência no ambiente escolar de seus alunos, demonstrados ao longo de mais de 50 anos da existência dessa instituição, que é, reconhecidamente, referência em Educação.” “Segundo prevê o Regimento da Escola, o Conselho de Classe se reuniu nesta sexta-feira (21/9) pela manhã, para deliberar a respeito do processo disciplinar desenvolvido, em reunião que contou, inclusive, com a presença do advogado do aluno, dr. Claudio Augusto. Após constatar que foi concedido ao aluno irrestrito exercício ao contraditório e à ampla defesa, considerando as imagens existentes, a versão e a defesa apresentada pelo estudante, que foi subscrita pelo advogado, o Conselho decidiu, de forma unânime, pela aplicação da penalidade de transferência compulsória, por entender que os atos praticados significaram falta gravíssima à luz do Regimento." [youtube Pcsv0GQRayQ]

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