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Bolsonaro diz que deve ser operado em 20 de janeiro

Presidente eleito esteve na Vila Militar acompanhado do general Augusto Heleno e do filho, Flávio Bolsonaro

Redação iBahia • 24/11/2018 às 12:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:52 - há XX semanas

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O presidente eleito Jair Bolsonaro contou neste sábado que, após avaliação médica no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, tem nova consulta marcada para 19 de janeiro. Possivelmente, segundo ele, no dia seguinte será realizada a operação de retirada da sua bolsa de colostomia. Bolsonaro revelou os detalhes da conversa com os médicos durante a cerimônia de 73º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Zona Oeste, da qual fez parte.
Inicialmente, a nova cirurgia estava marcada para 12 de dezembro, mas uma inflamação adiou o procedimento. Bolsonaro levou uma facada no abdômen enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, no início de setembro, sendo operado às pressas. Desde então, usa a bolsa de colostomia.
- Fiz uma nova avaliação e a recomendação da equipe médica, que tem à frente o doutor Macedo, é que no dia 19 de janeiro eu devo comparecer novamente lá, em São Paulo. Se eu tiver condições, tendo em vista o grau de risco de infecção, eu opero no dia 20. Caso o contrário, será novamente adiada (a cirurgia) - disse.
Bolsonaro chegou à Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, às 8h15 para acompanhar a cerimônia de aniversário. Estava acompanhado do general Augusto Heleno, do futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do primogênito e deputado estadual Flávio Bolsonaro, senador eleito. O futuro ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva, o ministro do STM, Luiz Carlos Matos, e o interventor federal, Braga Neto, o acompanharam na agenda. O governador eleito do Rio, Wilson Witzel, e seu futuro secretário de governo, Gutemberg Fonseca, foram outros nomes na comemoração.
Na ocasião, militares paraquedistas formados nas turmas de 1993 e 1968 receberam medalhas e diplomas de 25 e 50 anos de "formação aeroterrestre", respectivamente.
Formado no curso de paraquedista militar em 1977, Bolsonaro serviu no 8º Grupamento de Artilharia de Campanha Paraquedista entre 1983 e 1986.
Bolsonaro entrou em um dos 16 veículos blindados do Exército, chamados "Lince", que foram adquiridos para operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e serão utilizados a partir de dezembro em comunidades do Rio de Janeiro, estado sob intervenção militar. Os blindados foram comprados a partir da verba de R$ 1,2 bilhões destinados ao Exército pelo governo federal para operações da intervenção, que se estende até o fim do ano.
CARGO PARA O FILHO E CRÍTICAS AO PT
Bolsonaro também comentou a possibilidade de um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro, preencher algum cargo no seu governo. Disse que Carlos continua administrando as suas redes sociais, ao contrário do que o vereador havia anunciado pelo Twitter na última semana, quando afirmou que não tinha mais influência nos perfis do presidente eleito:
- Os meus filhos continuam comigo sem qualquer problema. Ele (Carlos) tem um espaço no governo se assim desejar. Ele continua operando (minhas redes sociais).
Questionado sobre o apetite do DEM, partido do futuro ministro da casa civil, Onyx Lorenzoni, sobre espaços vagos no ministério, Bolsonaro minimizou o descontentamento de integrantes do seu partido, o PSL.
- O DEM não conseguiu nenhum ministério. Quem indicou a senhora Teresa Cristina foi a bancada ruralista, mais de 200 deputados e senadores. Quem indicou Mandetta também foi a bancada da Saúde da Câmara. Por coincidência, ele era do DEM. Se fosse do PSDB, teria sido acolhido por mim da mesma maneira. Não é festa, não estou lá para fazer isso nem para fazer um governo como os anteriores - argumentou.
Bolsonaro voltou a criticar o programa Mais Médicos e o governo do PT. Além disso, o presidente eleito disse que cogita montar campos de refugiados para cidadãos venezuelanos em Roraima.
- Temos muitos cubanos que tem família lá em Cuba e já constituíram famílias aqui. Esse projeto destruiu famílias. Muita mulher cubana está aqui há um ano sem ver o seu filho e isso, no meu entender, é mais do que tortura, é um ato criminoso praticado pelo governo de Cuba bem como pelo desgoverno do PT - disse, antes de acrescentar:
- Não podemos deixá-los à própria sorte nem que o governo de Roraima resolva a situação. O que falta ao governo do Brasil é se antecipar aos problemas. Talvez, campos de refugiados, e fazer um rígido controle. Tem gente fugindo da fome e da ditadura, e tem gente também que nós não queremos no Brasil.

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