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Em nota, Eduardo Cunha ataca prisão: ‘decisão absurda’

Cunha foi preso por agentes da Polícia Federal em Brasília e conduzido em um jato Embraer 145 para Curitiba

Redação iBahia • 19/10/2016 às 14:44 • Atualizada em 29/08/2022 às 5:24 - há XX semanas

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Após ter sua prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro na tarde desta quarta-feira, o deputado cassado Eduardo Cunha divulgou uma nota oficial, através de sua assessoria de imprensa, em que considera a decisão “absurda” e “sem nenhuma motivação”. Cunha foi preso por agentes da Polícia Federal em Brasília e conduzido em um jato Embraer 145 para Curitiba, onde deve chegar no final da tarde.

				
					Em nota, Eduardo Cunha ataca prisão: ‘decisão absurda’
Confira a nota completa:
“Tendo em vista o mandado de prisão preventiva decretado hoje pela 13ª Vara Federal do Paraná, tenho a declarar o que se segue:
Trata-se de uma decisão absurda, sem nenhuma motivação e utilizando-se dos argumentos de uma ação cautelar extinta pelo Supremo Tribunal Federal.
A referida ação cautelar do supremo, que pedia minha prisão preventiva, foi extinta e o juiz, nos fundamentos da decretação de prisão, utiliza os fundamentos dessa ação cautelar, bem como de fatos atinentes à outros inquéritos que não estão sob sua jurisdição, não sendo ele juiz competente para deliberar.
Meus advogados tomarão as medidas cabíveis para enfrentar essa absurda decisão”.
A prisão de Cunha foi determinada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato na primeira instância da Justiça em Curitiba, após pedido do Ministério Público Federal (MPF). O pedido é de previsão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. O MPF alegou que a liberdade de Cunha representa riscos à investigação, à ordem pública e à aplicação da lei penal. Os procuradores justificaram o pedido afirmando que Cunha possui recursos ocultos no exterior à sua disposição, além de ter nacionalidade brasileira e italiana.
Moro aceitou os argumentos do MPF e mencionou, em despacho, o empenho do ex-deputado em barrar seu processo de cassação na Câmara federal, concluído em setembro com 450 votos a favor da cassação e apenas 10 contrários. Em seu despacho, o juiz também mencionou a existência de contas de Cunha no exterior que ainda não teriam sido “completamente identificadas e bloqueadas”, o que representaria risco para a investigação.

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