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Estudante estuprada reconhece corpos de autores do abuso

Um bilhete com a frase "Tha ai os 2 que estrupou a mulher Andresa (sic)" foi encontrado próximo aos corpos dos suspeitos

Redação iBahia • 07/05/2019 às 10:19 • Atualizada em 28/08/2022 às 21:23 - há XX semanas

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A estudante de psicologia Andreza Nascimento, de 21 anos, que foi violentada em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, no sábado (4), reconheceu os dois homens encontrados mortos como autores do abuso na segunda-feira (6). De acordo com o G1 Lagos e Região, um bilhete com a frase "Tha ai os 2 que estrupou a mulher Andresa (sic)" foi encontrado próximo aos corpos dos suspeitos.
Foto: Reprodução
O crimeO abuso aconteceu entre a noite de quinta (2) e a madrugada de sexta-feira (3). No relato publicado na internet, ela afirma ter sido violentada durante quatro horas. O caso está sendo investigado na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).
Ainda abalada e com medo, a estudante disse que disse ter sido sequestrada, ameaçada e estuprada por três homens, durante quatro horas, contou os momentos de terror que passou entre o fim noite de quinta-feira e o começo da madrugada de sexta-feira. Ela disse que após se livrar dos algozes buscou ajuda em várias casas e ninguém quis socorrê-la. A jovem estava com um amigo, que foi colocado no porta-malas do carro.
A universitária disse que após conseguir abrir o compartimento do veículo e fugirem, ela e o amigo bateram em pelo menos dez casas, mas não tiveram ajuda. Eles estiveram ainda em um bar, onde o socorro foi negado. A dupla acabou deparando com uma viatura na estrada e pediu ajuda aos policiais, que levaram a estudante para o hospital e o rapaz para a delegacia. A jovem prestou depoimento no dia seguinte.
Foto: Reprodução/Polícia Civil
— A gente bateu em dez portões e ninguém quis atender. Até que escutamos o barulho de um rádio e um senhor veio até o portão, mas também não quis ajudar. Provavelmente por medo. Ele mandou a gente ir até o final da rua onde disse que tinha um DPO para pedirmos ajuda à polícia. Mais adiante encontramos um bar, fiquei aliviada de poder avisar minha família e chamar a polícia, mas a mulher também não quis ajudar, nem água quis dar. Quando estávamos quase desistindo deparamos com um carro da polícia, que finalmente nos ajudou— relatou a jovem, que ainda tem medo de voltar para a casa onde mora com uma sobrinha.

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