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Garoto teve braço amputado devido a erro médico, confirma laudo

O caso aconteceu em dezembro de 2013, no Piauí; garoto teve braço amputado após cair do cavalo

• 14/07/2015 às 13:50 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:17 - há XX semanas

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José Diemerson sofreu uma fratura no braço após cair de um cavalo (Foto: Tacyane Machado)

(Foto: Arquivo Pessoal)

O garoto que teve o braço amputado após sofrer uma fratura exposta devido a uma queda de cavalo foi vítima de negligência médica. O caso aconteceu em dezembro de 2013, no Piauí, mas um laudo médico do exame de corpo delito divulgado pelo G1 afirma que "houve negligência por parte da equipe médica durante a primeira internação (o paciente teve duas internações) que não evitou a complicação que resultou em necrose e na amputação de todo o membro superior da vítima". A mãe do garoto relatou que a criança deu entrada no hospital dia 18 de dezembro de 2013 e uma cirurgia de correção foi feita no braço da criança, que recebeu alta no dia 20. No dia 21, a família voltou ao Heda, porque o braço do garoto estava escuro, a mão cheia de bolhas, as unhas pretas e sentindo fortes dores. A amputação do membro foi feita no dia 22, e, segundo a mãe da criança, os médicos não deram explicação para o procedimento. Após a cirurgia, bolhas voltaram a aparecer pelo corpo da criança.

Laudo de negligência (Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

A conclusão do laudo do Instituto Médico Legal (IML) dá conta que a complicação que levou à amputação do braço do jovem poderia ter sido evitada, caso o paciente tivesse sido melhor observado. "Entendo que a primeira alta hospitalar foi precoce e que a complicação após o tratamento cirúrgico poderia ter sido evitada se o paciente tivesse permanecido mais tempo internado, com acompanhamento clínico, cirúrgicos e laboratorial adequados", diz o texto.
O laudo conclui ainda que o procedimento colocou em perigo a vida do garoto diante do risco de sepse (infecção generalizada e morte do paciente). A ação judicial foi movida pela família do garoto, que em posse dos resultados dos exames, cobrou reparação por danos morais, materiais e estéticos no valor de R$ 1,4 milhão.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) afirma que quem está sendo acionado judicialmente é o médico que atendeu o garoto, mas o sistema do site do Tribunal de Justiça mostra que o Governo do Piauí figura como réu.
Correio24horas

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