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Justiça nega habeas corpus a Prior em investigação sobre estupros

Intenção da defesa de Prior ao solicitar o habeas corpus era extinguir as denúncias de estupro feitas contra ele

Redação iBahia • 15/04/2020 às 10:16 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:59 - há XX semanas

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A Justiça de São Paulo negou o pedido de habeas corpus preventivo para Felipe Prior, ex-Big Brother Brasil, acusado de dois estupros e uma tentativa de estupro antes de entrar no reality show. A juíza Carla Santos Balestreri decidiu nesta terça-feira (14) não aceitar a solicitação da defesa do ex-participante. Segundo a juíza, os advogados não forneceram todas as informações necessárias para a análise.

Foto: Reprodução / TV Globo

A intenção da defesa de Prior ao solicitar o habeas corpus era extinguir as denúncias de estupro feitas contra ele e impedir sua eventual prisão. Os advogados argumentam que a punibilidade dos crimes já teria prescito, já que a lei vigente diz que a vítima tem o prazo de seis meses após os supostos atos para acionar o acusado na Justiça. Os casos denunciados teriam acontecido em 2014, 2016 e 2018. As informações são do Notícias da TV.

Entenda o caso

Em 2014, uma mulher conta que ela e uma amiga aceitaram uma carona de Prior ao sair de um jogo do Interfau, jogos universitários de Arquitetura. Após deixar a outra menina em casa, o ex-BBB teria parado o carro na rua e a estuprado. Segundo o relato, ela chegou a ir ao hospital após o ato e um ano após o ocorrido passou a ter crises de pânico, precisando de apoio para ir e voltar do trabalho.

Outra estudante acusa o ex-brother de tentar estuprá-la em 2016, também nos jogos universitários. Prior teria aproveitado seu estado de embriaguez e, dentro de sua barraca, tentou forçar um ato sexual mesmo sem preservativo.

A terceira mulher que acusa o paulista afirma que foi estuprada em 2018. O ato teria acontecido na mesma situação dos outros dois, no Interfau. Inicialmente, ela conta que iniciou relações sexuais de maneira consentida, mas o ex-BBB passou a agir de maneira agressiva e não parou quando ela pediu. Duas testemunhas sustentam a versão da jovem.

Após os casos, a comissão da Interfau baniu o arquiteto dos jogos. Apesar das acusações, nenhuma das mulheres prestou queixa contra Prior na época. As advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente representam as três acusantes, que se uniram para formar a denúncia. Os depoimentos foram dados à revista Marie Claire.

As advogadas entraram com um pedido de medidas cautelares para que Felipe fosse proibido de manter contato com as vítimas. A solicitação foi acolhida pela Promotoria de Justiça do Estado de São Paulo e aguarda julgamento. Segundo a reportagem, como os crimes aconteceram em três cidades diferentes, a investigação poderá ser realizada por um grupo do Ministério Público ou se desdobrar em até três inquéritos diferentes.

Em vídeo, Felipe Prior se defendeu das acusações. ""Estou muito chateado mesmo. Desconheço todos os fatos apresentados. Nunca cometi nenhuma violência sexual contra ninguém. Sou inocente. O que me deixa mais chateado é saber que depois que entrei na casa, apresentaram denúncias pesadas contra mim. Meus advogados estão tomando todas as providências. Quero dizer ao público que todo carinho que estão me passando está me deixando mais forte. Isso é importante pra mim", disse.

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