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Madrasta deu paulada em enteada após menina pegar iogurte

A criança foi morta dentro de casa, no subúrbio do Rio de Janeiro, na terça-feira (19)

• 21/01/2016 às 16:34 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:37 - há XX semanas

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O tio da menina Micaela, 4 anos, morta a pauladas na terça-feira (19), Marcelo Arcanjo, revelou que o motivo da agressão foi um pote de iogurte que a criança teria pego sem autorização. O crime foi cometido pelo pai e madrasta da criança, no subúrbio do Rio de Janeiro.Segundo Arcanjo, após agredir a enteada, Joelma Souza da Silva, 43 anos, deu um banho em Micaela e a colocou para dormir. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), comprovou que a criança tinha escoriações no rosto, pescoço e pernas. A causa da morte, por sua vez, depende de exames laboratoriais já solicitados.Em entrevista ao G1, Arcanjo disse que Joelma era agressiva e tinha passagem pela polícia. Ainda segundo ele, a mulher batia no marido, Felipe Ramos, pai de Micaela. "Até o Felipe apanhava da mulher. Todo mundo sabia disso, vários amigos dele me contaram. Ele era muito trabalhador, mas não tinha pulso firme com a mulher", afirmou.
Micaela fez aniversário há duas semanas (Foto: Reprodução)
O corpo de Micaela foi encontrado dentro de casa na manhã de terça-feira (19). Os vizinhos ficaram indignados com o crime. Segundo a vizinha Méri Viana, a menina fez aniversário há 15 dias. A criança era querida entre os moradores do bairro, que se juntaram para organizar uma festinha. "Era uma criança adorável", lembrou Méri, em entrevista ao Extra.O delegado André Leiras contou que a menina tinha marcas de golpes em várias partes do corpo, como cabeça, mãos e membros inferiores, além de estar desnutrida. "Eram tantas lesões que será necessário exame complementar para definir a causa da morte. Em 14 anos de polícia, nunca vi uma cena como essa", disse ele ao G1.Investigação Joelma e Felipe vão responder por homicídio qualificado - por meio cruel e por impossibilitar a defesa da vítima - e por fraude processual, por terem alterado a cena do crime.De acordo com informações do 'Extra', o corpo de Micaela teria sido lavado no banheiro do apartamento para livrá-lo das marcas de sangue. Os suspeitos pretendiam enganar a polícia e fazer todos pensarem que ela morreu de um mau súbito.A Divisão de Homicídios (DH) descobriu, contudo, que a criança possuía marcas no corpo condizentes com pauladas. A Justiça decretou, nesta quarta-feira (20), as prisões preventivas de Felipe e Joelma. O casal foi levado para o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, onde permanecerá preso.A mãe de Micaela, Marlene de Almeida Rocha, prestou depoimento na Divisão de Homicídios (DH) na madrugada desta quarta. Ela contou que, quando Micaela tinha 2 anos, perdeu o emprego e, por isso, a guarda da menina foi transferida para o pai.Marlene também afirmou que nunca notou marcas de agressão na filha. Ela esteve no Instituto Médico-Legal (IML) para liberar o corpo da menina, mas não quis comentar o caso.Enterro A família da criança enfrentou dificuldade para conseguir marcar o enterro de Micaela, no Cemitério de Irajá. O cemitério alegou que não tinha horário disponível, no entanto, após muita discussão, autorizou o sepultamento para esta quinta-feira (21)."Não queriam liberar o enterro da Micaela hoje porque não tinha vaga. Os funcionários disseram que só havia a possibilidade de enterrá-la na sexta ou no sábado", disse Marcelo ao G1.A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária informou que o pai e a madrasta da menina foram encaminhados a presídios após terem a prisão preventiva decretada. Joelma encontra-se na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza e Felipe na Cadeia Pública José Frederico Marques.
Correio24horas

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