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Professor morre após tomar suco com veneno de rato em escola

O delegado Laércio Rossetto explicou que foi encontrada no sangue e no vômito de Odailton a substância aldicarb, que está presente no veneno de rato conhecido como chumbinho

Redação iBahia • 07/02/2020 às 15:31 • Atualizada em 27/08/2022 às 18:51 - há XX semanas

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Na última terça-feira (4), um professor de 50 anos, identificado como Odailton Charles Albuquerque Silva, morreu após passar mal em uma escola pública na Asa Norte, em Brasília. Ele havia ingerido um suco de uva. De acordo com informações do G1 Distrito Federal, o laudo da polícia apontou presença de veneno de rato no corpo do professor.

Odailton Albuquerque foi internado no dia 30 de janeiro no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Segundo o G1 DF, o professor teria passado mal após tomar um suco de uva supostamente oferecido por uma colega no Centro de Ensino Fundamental (CEF), local em que ele trabalhava há oito anos. Ele morreu após cinco dias internado.

O delegado Laércio Rossetto, da 2ª Delegacia de Polícia, explicou ao G1 DF que foi encontrada no sangue e no vômito de Odailton a substância aldicarb, que está presente no veneno de rato conhecido como chumbinho.

Foto: reprodução

"As pessoas que nós ouvimos disseram que tinha um suco de uva na geladeira, mas esse suco não estava lá no dia do fato, segundo provas testemunhais. Um dos vigilantes que esteve o maior tempo com a vítima não relata o suco de uva. Estamos montando o quebra-cabeças", disse o delegado ao G1.

Antes de passar mal, o professor enviou áudios para os amigos falando sobre o suco. A colega, que teria oferecido o líquido nega ter dado a bebida para Odailton, assim como um vigilante, que disse ter visto o professor tomar dois comprimidos.

Investigação

A perita Flávia Pine Leite, do Instituto de Criminalística, disse ao G1 que a substância aldicarb é altamente tóxica, de efeito rápido e tem venda proibida. O material foi encontrado no vômito do professor, assim como no primeiro exame de sangue feito no hospital.

“A substância foi encontrada no vômito. É um indicativo que pode ter sido ingerido. Mas não podemos afirmar com certeza, só a investigação”, afirma o delegado Laércio Rossetto.

Além do aldicarb, os peritos também encontraram traços de relaxante muscular nos materiais biológicos de Odailton. No entanto, não foram localizados traços do suco.

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O celular da vítima e de mais uma pessoa foram apreendidos para investigação.

"Não é brincadeira não. Eu tomei um negócio e estou passando mal mesmo. Será que essa desgraçada me envenenou, rapaz? Ela esperou sair todo mundo para almoçar. P*. Nossa, sinceramente, eu tô até com medo de ligar para a minha mulher e deixar ela apavorada, coitada. Sei lá. Tô passando mal mesmo. Ela botou algum purgante aqui, algum purgante", falou o professor em um dos áudios.

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