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Senador favorável ao impeachment de Dilma é hostilizado no Senado

Cristovam teve de encerrar os trabalhos antes do previsto, depois de ter sido hostilizado por professores e alunos de escolas do DF

Redação iBahia • 01/09/2016 às 15:25 • Atualizada em 01/09/2022 às 11:48 - há XX semanas

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Um dia após o Senado aprovar o impeachment de Dilma Rousseff, a Casa amanheceu nesta quinta-feira (1º) com corredores praticamente vazios e quase nenhum senador. Nem de longe, o Senado lembrou a agitação dos últimos dias. A manhã só não foi tranquila para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Presidente da Comissão de Educação, única a manter a agenda de hoje, Cristovam teve de encerrar os trabalhos bem antes do previsto, depois de ter sido hostilizado por professores e alunos de escolas do Distrito Federal. Ex-petista e ex-ministro da Educação do governo Lula, ontem Cristovam foi um dos 61 senadores que votaram a favor do afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República.

				
					Senador favorável ao impeachment de Dilma é hostilizado no Senado
Foto: EBC
“De repente, comecei a ouvir os gritos de golpista, golpista, golpista. Fiquei nove anos fora do Brasil para não conviver com golpistas. Não quero que ninguém conviva com golpistas. Como ali eles achavam que a mesa estava sendo comandada por um golpista, em homenagem a eles, que não têm coragem de se exilar, como eu fiz, preferi sair e suspender a sessão”, explicou o senador.Cristovam acrescentou que não se sentiu agredido, mas incomodado. “Tanto que saí passando pelo meio dos manifestantes e ninguém tocou um dedo em mim.” Para não alimentar ainda mais o clima hostil, Cristovam convidou os manifestantes que estavam sentados no plenário da comissão a se posicionar atrás dele com os cartazes com inscrições “golpista”.De acordo com o senador, desse modo as câmeras da TV Senado poderiam registrar melhor o protesto.“Golpistas, fascistas, não passarão!” Com essa frase e aos gritos de “Fora Temer!”, o grupo deixou a sala da comissão conduzido até a saída do Senado pela Polícia Legislativa da Casa.“Estávamos saindo e fizemos referência ao “ Fora Temer” porque viemos falar de liberdade de expressão. Dentro da audiência teve ainda uma galera que começou a gritar "Tchau, querida!”, disse a presidente da União dos Estudantes Secundaristas do Distrito Federal (Uesdf), Taís de Oliveira Soares.

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