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Sequestro de Eliza: irmão de Bruno vira réu em caso

Investigação concluiu que ele era um dos homens no carro que transportou modelo

Redação iBahia • 20/03/2017 às 16:53 • Atualizada em 31/08/2022 às 23:24 - há XX semanas

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O juiz Marco Couto, titular da 1ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, aceitou a denúncia do Ministério Público contra Rodrigo Fernando das Dores de Souza, irmão do goleiro Bruno Fernandes, pela participação no sequestro da modelo e ex-amante do goleiro Eliza Samudio, em 2009. A Justiça acatou ainda a denúncia contra Anderson Rocha da Silva, o Russo, pelo mesmo motivo.

Na época do crime, a investigação concluiu que quatro homens ocupavam o carro que levou Eliza durante o sequestro, que terminou com o assassinato da modelo. Até o momento, no entanto, apenas haviam sido processados Bruno e o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão.

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De acordo com a polícia, Rodrigo já estava dentro do veículo, escondido, quando Bruno ameaçou e obrigou a ex-amante a acompanhá-lo. Logo depois, Russo e Macarrão teriam se juntado ao grupo. Dali, os quatro levariam Eliza ao apartamento do goleiro e a forçariam a tomar medicamentos abortivos para interromper a gravidez de Bruninho — fruto do envolvimento da modelo com o jogador. Na ocasião, ela estava no 5º mês de gestação.

O ex-goleiro do Flamengo foi condenado em primeira instância pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho, mas recorreu da decisão e aguarda julgamento em segunda instância. Ele foi solto no mês passado por decisão do Supremo Tribunal Federal, que o permitiu ficar livre até o fim do julgamento do recurso.

O MP chegou a solicitar o arquivamento do inquérito relativo a Rodrigo e a Russo, mas o juiz Marco Couto entendeu haver provas suficientes para continuar a investigação e constatar, mais tarde, a participação dos dois. Para evitar que a demora na identificação retardasse o julgamento de Bruno e Macarrão, a Justiça decidiu pelo desmembramento do processo, o que permitiu o andamento da ação penal a que respondiam o goleiro e o amigo.

Em julho do ano passado, Rodrigo Fernandes depôs ao chefe da Delegacia de Polícia interestadual do Piauí, Elídio Duarte, via carta precatória, de que sabia onde estavam os restos mortais de Eliza. Ele contou às autoridades que o corpo da modelo, nunca encontrado, estaria no interior de Minas Gerais. A confissão, no entanto, não vingou.

O irmão do goleiro foi preso, em setembro de 2015, por suspeita de estupro. Ele também é acusado de ameaça. Rodrigo já havia sido preso em 2010, também por suspeita de estupro.

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