O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, tirou licença do governo na última quarta-feira por cerca de 12 dias, em razão de uma cirurgia que fará nos próximos dias. Depois de ficar internado por dois dias nesta semana, Padilha já havia comunicado ao presidente Michel Temer que ficaria em Porto Alegre repousando até depois do carnaval. O ministro deve operar a próstata neste fim de semana.
Padilha pede para sair num momento delicado no governo Temer. Em entrevista à coluna de Lauro Jardim, no site do GLOBO, o advogado José Yunes, amigo pessoal e ex-assessor de Temer, afirmou que o presidente sabia que ele (Padilha) o havia usado como "uma mula", em 2014, para Lúcio Funaro repassar um "documento", possivelmente dinheiro.
Segundo Yunes contou à revista "Veja", Padilha o procurou em setembro de 2014 e pediu se uma pessoa poderia deixar no escritório dele, em São Paulo, um "documento", para que, depois, outra pessoa retirasse. Yunes diz ter permitido sem saber que se tratava de dinheiro.
Atestado Médico
A licença é por atestado médico e não está publicada no Diário Oficial. Na última segunda-feira, Padilha foi internado no Hospital do Exército, em Brasília, com um quadro de hiperplasia prostática benigna. Ele teve uma obstrução urinária e precisou fazer um procedimento ambulatorial.
Ele recebeu alta na quarta-feira, voltou ao Palácio do Planalto e despachou com Temer. Na reunião, avisou ao presidente que estava de atestado médico e iria para Porto Alegre repousar até depois do carnaval. O ministro deve ser operado neste fim de semana e, até o próximo dia 6, ficará em recuperação.
O peemedebista já foi internado duas vezes nos últimos meses, em Brasília e em Porto Alegre. Padilha teve problemas de pressão e tonturas, o que foi diagnosticado como síndrome do desembarque, mal desencadeado por viagens aéreas.
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Redação iBahia
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