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Emprego na indústria cai pelo quarto mês seguido

Segundo o IBGE, o número de trabalhadores empregados na indústria apresentou queda em junho em 12 dos 14 setores pesquisados, na comparação com o mesmo mês de 2011

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10/08/2012 às 22:18 • Atualizada em 27/08/2022 às 20:00 - há XX semanas
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O nível de emprego na indústria voltou a apresentar queda em junho, com variação negativa de 0,2% em relação a maio e de 1,8% na comparação com o mês de junho de 2011. De acordo com os números da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), junho foi o quarto mês consecutivo em que o emprego no setor registrou resultado negativo, o que acumula perda de 1,2% no período. No confronto com igual mês do ano anterior, a taxa de junho foi a nona a apresentar resultado negativo e a mais intensa desde dezembro de 2009, quando a queda foi de 2,4%. A trajetória descendente também foi observada no índice acumulado dos últimos 12 meses, com um recuo de 0,6% em junho. De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores empregados na indústria apresentou queda em junho em 12 dos 14 setores pesquisados, na comparação com o mesmo mês de 2011. O maior impacto foi a queda de 3,5% no nível de emprego industrial no estado de São Paulo, onde o pessoal ocupado caiu 16,9% no setor de metalurgia básica, 14,7% nas indústrias de produtos de metal e 10,2% no de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de telecomunicações. Os estados do Paraná, com 1,8%, e de Minas Gerais, com 0,3%, foram os que deram contribuição positiva em junho para o nível de emprego industrial do país, tendo como base a comparação com o mês de maio. Segundo o IBGE, os destaques foram o aumento de 38,1% no pessoal ocupado no ramo de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos da indústria paranaense, e de 8,6% nas indústrias extrativas e 6,8% em produtos de metal, no caso de Minas Gerais. O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria registrou em junho uma variação negativa de 0,3% em relação a maio, descontadas as influências sazonais. De acordo com o IBGE, foi a quarta taxa negativa consecutiva do ano. No confronto com junho de 2011, o número de horas pagas caiu 2,6%. O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria avançou 2,5% ante maio, após registrar taxas negativas por três meses consecutivos, período em que a queda acumulou 3,4%. No confronto com junho de 2011, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,7%, no trigésimo resultado positivo seguido nesse tipo de comparação. Aumentos no valor da folha de pagamento em diversos setores industriais dos estados de São Paulo, Minas Gerais e do Paraná foram os que exerceram, segundo a pesquisa do IBGE, maior influência sobre o resultado nacional.

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