O emprego na indústria brasileira registrou leve alta de 0,4% em agosto, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, a produção industrial brasileira recuou 0,2% sobre julho, de acordo com o instituto. Em relação ao mesmo período do ano passado, o emprego industrial cresceu 0,6%, 19º mês seguido de alta nesse tipo de comparação. O contingente de trabalhadores aumentou em 9 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. Os maiores destaques partiram do Paraná (6,7%), da região Norte e do Centro-Oeste (3,0%), de Pernambuco (7,6%), de Minas Gerais (1,6%) e da região Nordeste (1,2%). Na contramão, a principal influência negativa partiu de São Paulo (-1,6%). Ainda nesse tipo de comparação, o emprego cresceu em 10 dos 18 ramos pesquisados, com maior influência partindo de alimentos e bebidas (4,4%), meios de transporte (6,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,1%), outros produtos da indústria de transformação (3,5%) e máquinas e equipamentos (2,2%). Contrariando o comportamento, tiveram queda nas contratações papel e gráfica (-8,4%), calçados e couro (-7,5%), madeira (-10,7%) e vestuário (-2,9%). No ano, o índice acumula alta de 1,6%. Nessa base de comparação, foi registrado crescimento de 11 dos 14 locais e em 10 dos 18 setores analisados, com destaque para Paraná (5,3%), Minas Gerais (2,9%), região Norte e Centro-Oeste (3,3%), região Nordeste (2,2%) e Rio Grande do Sul (2,6%). Quanto aos setores, os resultados positivos foram vistos em meios de transporte (7,5%), alimentos e bebidas (2,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,2%), máquinas e equipamentos (4,3%), produtos de metal (4,5%), outros produtos da indústria de transformação (5,0%) e metalurgia básica (6,3%). Horas pagasEm agosto, o número de horas pagas no setor industrial subiu 0,4% sobre julho. Sobre o mesmo período do ano passado, houve alta de 0,1% e expansão de 1,3% no índice acumulado no ano. Em 12 meses, a taxa tem avanço de 2,2% em agosto. Folha de pagamentoO valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, com ajuste sazonal, avançou 3,3% sobre julho. "O resultado desse mês foi particularmente influenciado pela indústria extrativa (56,7%), impulsionado sobretudo pelo pagamento de participações nos lucros e resultados em importante empresa do setor, já que a indústria de transformação mostrou crescimento mais moderado (0,7%)", informa a pesquisa. Sobre agosto de 2010, o salário da indústria cresceu 7,1%. No acumulado de janeiro a agosto tem alta de 5,2% e, em 12 meses, de 6,2%.
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