A Associação Brasileira das Empresas Aéreas ( Abear ) pediu à Casa Civil e a outros órgãos ligados ao setor da aviação a manutenção do horário de verão nas datas estabelecidas. A Casa Civil decidiu atender a um pedido do Ministério da Educação ( MEC) de adiar o início do horário especial, do dia 4 para o dia 18 de novembro, para não atrapalhar o Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ).
Ainda não houve publicação da alteração no Diário Oficial da União. O reclame das empresas preocupou a Casa Civil, segundo fonte ligada à negociação em torno da mudança. A Abear fala em três milhões de passageiros atingidos, com riscos de perda de voos pela dificuldade de redesenho da operação aérea, tanto em voos domésticos quanto em trajetos internacionais.
A data do primeiro dia de prova foi marcada por técnicos do MEC e Inep, autarquia vinculada à pasta, para 4 de novembro, mesmo dia em que já estava definido o início do horário de verão. Após só se dar conta recentemente da coincidência das datas, o MEC pediu o adiamento para depois do término das provas.
O objetivo é evitar confusão por parte dos alunos e garantir a logística necessária para o exame na região Norte do país, que chega a ter três horas de diferença em relação ao horário de Brasília, que é a referência da prova em todo o país.
Em nota, a associação disse que "pelo menos três milhões de passageiros, em 42 mil voos das companhias associadas à Abear, serão afetados com o adiamento do início do horário de verão para o dia 18 de novembro". A entidade defendeu que a mudança trará consequências para o planejamento da operação aérea, atingindo os consumidores volume expressivo de passageiros podendo perder voos — pois os bilhetes foram adquiridos com antecedência.
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Redação iBahia
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