O nível de endividamento das famílias com os bancos avançou pelo sexto mês consecutivo em junho deste ano e atingiu o patamar recorde de 44,82%, segundo informações do Banco Central. Em 12 meses até maio, estava em 44,52%. Neste ano, o endividamento cresceu 1,4 ponto percentual, visto que estava em 43,41% no fechamento de 2012. Segundo economistas, a elevação do endividamento das famílias está relacionada com o fraco crescimento da economia brasileira, que gera menos renda; como aumento da inflação, que ao corroer o poder de compra da população impulsiona a busca por novos empréstimos; e, também, com a procura pelo crédito imobiliário. O endividamento das famílias vem registrando alta desde o início da série histórica da autoridade monetária, em janeiro de 2005. Naquela época, estava em um patamar bem menor: 18,39%. Em fevereiro de 2007, atingiu a marca de 25% e, no início de 2008, superou a barreira dos 30%. A marca dos 40% foi registrada no começo de 2011. Os dados do BC mostram que, excluindo o crédito imobiliário, o endividamento das famílias, em 12 meses até abril, registrou pequena queda
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