Um enfermeira do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (ES) causou revolta nas redes sociais ao publicar vídeos na instituição de saúde sem máscaras, além de debochar da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus. Uma investigação foi aberta pelo hospital para apurar a conduta da funcionária. As informações são do G1 Espírito Santo.
Nas imagens, Nathana Ceschim aparece de touca cirúrgica em frente a computador do hospital. Ela brinca com um colega que aparece de luvas, touca e máscara.
Depois, ela publicou um outro vídeo em que desdenhou da aplicação da vacina CoronaVac.
"Tomei por conta que eu quero viajar, não para me sentir mais segura. Porque uma vacina que dá 50% de segurança para mim não é uma vacina. Tomei foi água", disse no vídeo publicado nesta sexta-feira (22).
Hospital de Vitória abriu investigação contra a enfermeira Nathanna Faria Ceschim após a divulgação de um vídeo em que a profissional dizia ter tomado a vacina da covid-19 só para poder viajar pic.twitter.com/PhGM0d1UUO
— UOL (@UOL) January 23, 2021
Em nota enviada a imprensa, a Santa Casa disse que o não uso da máscara é proibido no hospital desde o início da pandemia do novo coronavírus.
A instituição disse ainda que “irá tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de seus pacientes e a manutenção das normas e condutas fundamentais para o bom atendimento assistencial”.
“Não seria agora que mudaria sua postura, em um momento tão difícil que todos estamos enfrentando. Acreditamos sim na vacina e esperamos que, em breve, não só os funcionários, mas toda a sociedade possa ser imunizada”, diz o comunicado enviado pelo hospital.
O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) disse que repudia a atitude da enfermeira e que já está apurando o caso.
"É inaceitável que, após onze meses de enfrentamento à pandemia e em defesa da vida, um profissional de enfermagem se posicione nas redes sociais de forma irresponsável e inconsequente, comprometendo a ciência, a saúde e a vida das pessoas. A apuração, com amplo direito de defesa, será com base no Código de Ética da Enfermagem. As penalidades previstas vão de advertência à cassação do registro profissional", diz parte da nota.
O G1 tentou entrar em contato com a enfermeira, mas até o momento não teve retorno.
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Redação iBahia
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