icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
BRASIL

Famosos falam sobre Beatriz Segall, que morreu nesta quarta-feira

Cássia Kiss falou sobre a convivência com a atriz veterana, que morreu nesta quarta-feira (5), aos 92 anos, em São Paulo

foto autor

Redação iBahia

05/09/2018 às 16:59 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:54 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

Intérprete da assassina da personagem mais famosa da carreira de Beatriz Segall (Odete Roitman, de "Vale tudo"), Cássia Kiss falou sobre a convivência com a atriz veterana, que morreu nesta quarta-feira (5), aos 92 anos, em São Paulo.

— Essa mulher contribuiu muito para a dramaturgia, foi incrível. Tinha uma personalidade forte e única, presença e inteligência cênica, singular. Ela está num lugar da nossa história que cabe para poucos. Agora, é só agradecer e celebrar uma mulher como essa — destacou Cassia, que acrescenta: — Ela teve o privilégio de viver tanto e bem.

Cassia Kis recorda ainda de uma curiosidade entre as duas, que estão no ar na reprise de "Vale tudo", no canal Viva:

— Olha que curioso: 30 anos após a estreia da novela, ela morreu novamente. Beatriz tinha a minha idade hoje (62) quando fez Odete. Esse não é um momento de tristeza, mas de agradecer pela vida dela. Éramos muito próximas durante as gravações. Nos admirávamos muitos, eu tinha devoção por ela. Após esse trabalho, a gente se encontrou algumas vezes, sempre com muito afeto.

Foto: Reprodução


Sobre a icônica cena da morte de Odete Roitman, assassinada por Leila, sua personagem, Cassia Kis disse que foi avisada dias antes da gravação.

— Dennis Carvalho, que era o diretor, me avisou dias antes que eu seria a "assassina" dela, mas ele pediu para eu ficar quieta. Não só fiquei quieta como esqueci (risos). Depois, a gente gravou, foi ao ar e o resto vocês já sabem — recorda Cassia.

Quem também de manifestou sobre a morte da atriz foi Aguinaldo Silva, autor de "Vale tudo" ao lado de Gilberto Braga e Leonor Bassères.

— Beatriz foi uma grande atriz de teatro também, mas ficou conhecida pelas figuras mágicas que interpretou na TV. Ela era completamente diferente dos personagens que fazia, mas sabia fazer uma vilã muito bem. Odette Roitman, criação genial do Gilberto, está marcada entre as cinco maiores vilãs da TV brasileira. O trabalho dela foi meticuloso ao longo da vida, e talvez não tenha sido reconhecida como merecia, embora respeitada. A vida segue e as vilãs renascem, mas Odete será sempre inesquecível.

Ao “Estudio I”, da GloboNews, Wolf Maya, afirmou que a atriz fica guardada no coração das pessoas.

“ Ela era maravilhosa fora de cena, não tinha arrogância das personagens milionárias que fazia. Se dava muito bem com os colegas, com os jovens atores. Além de uma grande atriz, uma estrela, uma mulher importante culturalmente, uma colega fenomenal”, elogiou ele.

Nas redes sociais, famosos como Patricia Pillar e Gloria Pires também destacaram a carreira de Beatriz Segall.

“Perdemos Beatriz Segall! Pena não ter tido o prazer de conviver com ela em algum trabalho. Que luxo de atriz!!! Descanse em paz”, lamentou Patricia Pillar.

“Beatriz Segall foi uma diva! Uma atriz potente, uma trabalhadora incansável!”, disse Gloria Pires.

Para Natalia Timberg, que interpretou Celina, irmã de Odete em "Vale tudo", a marca de Beatriz Segall na cultura brasileira é indelével.

"Vai se embora essa figura incrível que tive honra de cruzar o palco com a peça "As 3 mulheres altas". Foi um trabalho excepcional. Aei que Odete habita o imaginário brasileiro, mas eu fico com esse momento da carreira dela. Era uma mulher presente na vida brasileira, se manifestava com muita força. Essa lucidez que tinha na análise das coisas muitas vezes era confundida pela força da personagem (Odete), com uma aparente arrogância", afirmou Natalia.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Brasil