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"Foi um acidente", diz defesa de PM sobre morte de Haíssa

As circunstâncias da morte de Haíssa voltaram a ser investigadas após a divulgação de um vídeo, no site da revista Veja

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16/01/2015 às 16:16 • Atualizada em 29/08/2022 às 9:59 - há XX semanas
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Após a prisão do cabo Delviro Anderson Moreira Ferreira, na última quinta-feira (14), pelo envolvimento na morte da jovem Haíssa Motta, de 24 anos, seus advogados afirmaram que vão entrar com pedido de relaxamento da prisão de seu cliente na próxima segunda-feira (19). Delviro dirigia o carro no qual estava Haíssa e seus amigos após voltarem de uma festa no dia 2 de agosto de 2014, no Rio de Janeiro. Quem também está preso e o soldado Márcio José Watterlor Alves, que estava no carona e foi apontado como responsável pelos tiros que mataram a jovem. Watterlor ainda não apresentou advogado no processo. "Não há motivos para que essa prisão seja mantida. O fato aconteceu há seis meses e não houve qualquer ameaça às testemunhas. Delviro não oferece qualquer perigo. Além disso, ele é totalmente inocente. Foi um acidente o que ocorreu" disse o advogado Antônio Pereira, que defende o cabo ao jornal Extra.
As circunstâncias da morte de Haíssa voltaram a ser investigadas após a divulgação de um vídeo, no site da revista Veja
As circunstâncias da morte de Haíssa voltaram a ser investigadas após a divulgação de um vídeo, no site da revista Veja. As imagens feitas pela câmera de monitoramento da viatura mostram os policiais mandando parar um carro ocupado por quatro jovens (um rapaz e três moças) em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Como os jovens não pararam, o policial Márcio José fez vários disparos de arma de fogo em direção ao veículo e um dos tiros atingiu Haíssa nas costas. Na decisão da Justiça, o juiz Glauber Soares da Costa, da 1ª Vara Criminal do município, disse que o afastamento temporário dos agentes de ações nas ruas para o serviço administrativo não era suficiente para garantir a lisura das investigações e a coleta de provas. O magistrado registrou ainda que a prisão cautelar tem o objetivo de afastar qualquer temor por parte das testemunhas. O policial Márcio José já tinha sido indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso - quando há intenção de matar. A PM também abriu um inquérito policial militar (IPM) para investigar o ocorrido e as conclusões devem sair ainda nesta semana.

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