O ministro Osmar Terra (Desenvolvimento Social) afirmou, nesta segunda-feira, que o governo anunciará, até o fim do mês, mudanças no Bolsa Família para estimular a entrada de beneficiários do programa no mercado formal de trabalho.
Pelas novas regras, que ainda não foram fechadas, beneficiários que conseguirem empregos com remuneração entre quatro e cinco salários mínimos, ou seja, até R$ 4.685, continuarão recebendo o Bolsa Família por dois anos. E se perderem o trabalho depois desse período, voltarão automaticamente a receber o benefício do governo.
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"O Bolsa Família hoje é uma causa importante, senão a maior, da informalidade no mercado de trabalho. As pessoas morrem de medo de perder o Bolsa Família se arranjarem um emprego. E se arrumam (um emprego) não querem assinar a carteira", disse o ministro, ao participar do evento “Brasil de Ideias”, promovido pela revista “Voto”.
O valor médio pago às 13,5 milhões de famílias atendidas hoje — que reúnem cerca de 50 milhões de pessoas — é de R$ 182. A quantia pode ser maior ou menor conforme a renda da família, o número de dependentes, entre outros fatores.
Segundo Osmar Terra, o governo também premiará prefeitos pela emancipação de famílias do Bolsa Família. Eles passarão a ganhar um bônus em dinheiro do governo federal para o município e um troféu das mãos do presidente Michel Temer.
"É uma forma de estimular o prefeito. Ele não tem ganho político com isso e vai passar a ter", disse o ministro.
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Redação iBahia
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