As investigações da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) apontam que a jovem X., de 16 anos, foi estuprada em dois diferentes momentos, no dia 22 de maio, no Morro do Barão, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. As violências teriam ocorrido no local conhecido como abatedouro. O inquérito ainda não foi concluído continua em andamento.
Primeiro, a jovem teria sido estuprada por um grupo de cerca de 10 traficantes. Ela foi pega pelos criminosos numa casa onde esteve inicialmente com o jogador Lucas Perdomo e Raí de Souza — ambos suspeitos de participação no crime —, além de uma amiga. Sozinha no local, após o trio ter ido embora, X. foi levada para o abatedouro, onde foi violentada. Testemunhas relatam que naquela noite, a adolescente bebeu e consumiu drogas. O abatedouro fica bem próximo ao local que é considerado o Quartel General do tráfico no Barão e também daquela que é considerada a principal boca de fumo da comunidade.
O segundo estupro ocorreu já na manhã de domingo, quando Raí chega ao abatedouro com Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, também suspeito de envolvimento no crime. Foi então que a jovem foi filmada, desacordada, e tem suas partes íntimas tocadas por um dos rapazes. Foi esse vídeo que viralizou nas redes sociais, trazendo o caso à tona.
Na manhã desta sexta-feira, a Dcav apreendeu o celular de Raí de Souza na casa de um amigo dele, em Madureira, na Zona Norte do Rio. O vídeo de X. teria sido feito no aparelho, que será encaminhado para perícia. Suspeitos do crime, Raphael, Lucas e Raí foram presos pela especializada. Nessa quinta, a delegada Cristiana Bento pediu a revogação da prisão do jogador, por achar que no momento não há indícios de sua participação no crime. Ele, no entanto, continua sendo investigado e considerado suspeito. O rapaz foi solto na noite desta sexta.
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Redação iBahia
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