A Justiça do Trabalho realizou neste sábado (7) uma inspeção na obra da usina de Jirau, em Rondônia, onde 36 dos 91 blocos de alojamentos de operários foram destruídos em incêndio na terça-feira (3). A vistoria, que atende ação proposta pelo Ministério Público do Trabalho, teve como objetivo comprovar a situação de segurança e acomodação dos trabalhadores. Segundo a Justiça do Trabalho, se a inspeção constatar precariedade nas instalações, a obra por ser embargada. Aos menos 40% dos 20 mil funcionários retornaram ao trabalho na sexta-feira (6). As construtoras responsáveis pela obra (Energia Sustentável do Brasil, Camargo Corrêa, Jauru Construção Civil e Enesa Engenharia) podem ter de pagar R$ 1 mil diários de multa por trabalhador encontrado em más condições. A inspeção foi coordenada pela juíza federal do trabalho substituta Maria Rafaela de Castro, que foi acompanhada por um grupo de cerca de 20 pessoas, entre auditores fiscais, representantes do MPT, das empresas e do Sindicato dos Trabalhadores. O incêndio nos alojamentos é investigado pelas delegacias de Homicídio e Patrimônio Público de Rondônia. Dezessete operários estão presos preventivamente por suspeita do crime.
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