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BRASIL

Matrículas no ensino superior crescem 5,7% em 2011

O número de alunos matriculados em cursos de graduação ultrapassou 6,7 milhões no ano passado

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16/10/2012 às 22:11 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:35 - há XX semanas
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O número de matrículas na educação superior subiu 5,7% no período 2010-2011. Os dados incluem a rede pública e privada e fazem parte do Censo do Ensino Superior divulgados nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Educação (MEC). O número de alunos matriculados em cursos de graduação ultrapassou 6,7 milhões no ano passado. No período, a matrícula na rede federal cresceu 10%, que tem atualmente mais de 1,032 milhão de alunos matriculados em todo país. Entre as áreas de formação, o maior crescimento é nos cursos tecnológicos, que tiveram aumento de 11,4% na procura. Os cursos de licenciatura registraram o menor interesse e ficaram praticamente estagnados, com 0,1% de crescimento. A demanda do mercado de trabalho é a causa do aumento, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Mercadante ressaltou o crescimento no percentual de alunos pretos e pardos que frequentaram ou concluíram o ensino superior que alcançou 20% dessa população. No ano de 1997, o percentual era apenas 4%. O grupo de universitários, de 18 a 24 anos, com menor renda cresceu 4,2% na graduação. “O ProUni [Programa Universidade para Todos], o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e agora a política de Cotas, que vai dar metade das vagas em quatro anos para os alunos das escolas públicas, com recorte por renda e por raça, são formas de a gente abrir cada vez mais oportunidades. Quem estuda, escolhe o que vai ser da vida”, disse Mercadante. Em 2011, mais de 1,022 milhão de alunos vão concluir o ensino superior. Desses, 99,4% em cursos de graduação e o restante (5.998) em cursos sequenciais de formação específica. Do ano passado para cá, o número de concluintes cresceu 4,3%. Com relação ao ensino a distância, Mercadante disse que a modalidade cresceu 14,7% e considerou o “ritmo moderado”. No ano passado, a taxa era 14,6%. “O ensino a distância não pode crescer demais porque o risco é a gente perder a qualidade. Estamos regulando antes e estabelecendo exigências de qualidade para poder ofertar mais”, explicou o ministro. Segundo Mercadante, dados da educação superior por região serão divulgados na próxima semana.

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