O doutor Guilherme Lepski, que chegou a analisar o estado de saúde de Gugu Liberato enquanto o apresentador encontrava-se internado, deu uma entrevista ao programa "Fofocalizando", do SBT, detalhando a situação que encontrou ao chegar nos Estados Unidos. De acordo com Lepski, o quadro clínico de Gugu era pior do que esperava.
— Fui com esperança de poder transportá-lo para o Brasil e tratá-lo aqui, já tinha uma equipe pronta, tudo certo, mas infelizmente a situação que encontrei foi mais grave. Importante frisar que ele não chegou morto ao hospital, como foi falsamente notificado, chegou em estado neurológico grave. O que se colocou é que ele tinha morte encefálica tanto pelos critérios americanos e brasileiros — explicou o doutor.
Sobre o acidente sofrido pelo apresentador, Lepski conta que, segundo relatos que ouviu, Gugu pode ter batido a cabeça duas vezes: no chão de dry-wall onde caiu e na pilastra do andar de baixo.
— Na minha hipótese médica, ele pisou e caiu. Pisou numa parte falsa e caiu, que era um dry-wall muito frágil. Eu não periciei o local, mas o que sei, pelo relato de pessoas que viram a casa, é que tinham marcas de traumatismo craniano, um pouco de cabelo e sangue, em uma pilastra que estava embaixo. Então ali, seguramente, foi um primeiro momento do impacto da cabeça dele que possivelmente causou a inconsciência e o levou a não se defender adequadamente na queda — disse Lepski.
Por último, o doutor reconhece que o atendimento prestado pela esposa do apresentador em um primeiro momento foi o adequado à situação.
— Muito embora o atendimento tenha sido adequado, inclusive, prestado pela esposa, no primeiro momento, que tentou liberar as vias aéreas, a hipoxia deve muito provavelmente ter agravado a situação neurológica dele. Todos esses fatores juntos acabaram acarretando em um quadro muito grave neurologicamente quando ele entrou no hospital — afirmou o médico.
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Redação iBahia
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