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Menino de cinco anos dá maconha de presente para professora

Caso aconteceu no Mato Grosso do Sul; Conselho Tutelar foi acionado

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20/05/2014 às 12:58 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:24 - há XX semanas
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Uma situação inusitada aconteceu no Mato Grosso do Sul. Um menino de cinco anos levou, de presente, para sua professora cerca de 10 gramas de maconha na manhã desta segunda-feira (19), em uma escola no bairro Colibri, na zona sul de Campo Grande (MS). De acordo com matéria publicada pelo Terra, a mãe do garoto já havia cumprido pena por tráfico e hoje está em regime semiaberto. Então por conta da falta, o aluno acabou criando vínculos maternais com a professora e acabou cometendo o erro. "O menino tem uma família de extrema vulnerabilidade. A mãe já cumpriu pena por tráfico, está no regime semiaberto, outros membros da família são ex-presidiários, mas são muito amorosos entre si. Então ele vê a droga como algo natural porque todo mundo gosta", disse a conselheira tutelar Cassandra Szuberski em entrevista ao site. Veja também: Dez mil profissionais de saúde foram capacitados para atuar na Copa Empresa de varejo abre inscrições para programa de trainee Ainda segundo ela, o menino era agressivo e tinha problemas com limites. A partir disso, a professora começou a ajudá-lo com uma assistência pedagógica emocional e após o fortalecimento do vínculo, ele quis agradá-la. Mas ao receber o presente, a professora desconfiou e procurou a diretoria da escola. A Guarda Municipal foi acionada e encaminhou o caso para o Conselho Tutelar da capital. A criança foi questionada sobre a ação e, de acordo com Cassandra, falava como se não houvesse o menor problema. "Ele falava 'é doga', ué. Peguei a caixa, tirei um monte de coisas de dentro e peguei a 'doga', ele nos dizia", contou ela. Confira notícias do país inteiro A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente chegou a ser acionada e, ao ir na casa do garoto, perceberam que haviam outras crianças menores que ele e duas adolescentes, que acabaram acolhidas em um abrigo após o incidente. "A mãe ficou desesperada, me ligou chorando. Orientamos que ela procurasse a Defensoria Pública. Ela pode perder a guarda, mas não deve ser o caso porque tem outras pessoas na família com condições de cuidar", finalizou.

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