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Mercado projeta Natal mais fraco em 10 anos

A disparada do dólar complicam as negociações entre a indústria e o comércio

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25/08/2013 às 12:36 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:58 - há XX semanas
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A disparada do dólar e a desaceleração de vendas no varejo complicaram as negociações entre indústria e comércio para o fim do ano e derrubaram as projeções para o Natal. A expectativa é que o volume de vendas cresça 4,5% no Natal em relação à mesma data de 2012, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). É praticamente a metade da alta no Natal de 2012 (8,1%) e a menor variação para a data em quase dez anos. “Há possibilidade de que essa taxa de crescimento seja ainda menor por causa do avanço do câmbio, que pressiona os preços”, diz o economista da CNC, Fábio Bentes. Ele considera nas suas contas o dólar a R$ 2,30, a mediana das projeções do mercado, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central. A s encomendas de fim de ano do varejo para a indústria começam a ser fechadas no mês que vem num cenário turbulento, que combina forte pressão de custos, provocada pela subida do dólar, com desaceleração de vendas no varejo e acúmulo de estoques indesejados na indústria.
Apesar do quadro, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, em entrevista divulgada pela Folha de São Paulo, que os empresários não devem repassar a alta do dólar para os consumidores. Ele pediu que a categoria
aguarde e evite aumentos que podem ser “desnecessários”. Por enquanto, um dos setores mais beneficiados com a alta da moeda americana é o de papel e celulose. Juntas, Fibria, Suzano Papel e Celulose e Klabin caminham para registrar, no terceiro trimestre, o melhor resultado operacional da história dessa indústria.
O feito teria como principal fundamento o impacto cambial sobre as exportações, aliado a medidas de redução de custos.

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