Mesmo com a crise mundial, Brasil criou 200 mil empregos formais

Empregos com carteira assinada crescem em agosto

Os efeitos da crise, nos mercados dos Estados Unidos e da Europa, não afetaram praticamente a geração de empregos no Brasil durante o mês de agosto. De acordo com o Ministério do Trabalho, foram criados cerca de 200 mil postos de emprego com carteira assinada em todo país. O número foi superior ao de julho desse ano quando foram geradas 145 mil vagas, mas inferior ao mesmo período do ano passado, cuja taxa foi de 250 mil novos empregos. Os principais responsáveis por esse desempenho foram: a indústria alimentícia, a construção civil, a educação e o comércio, esse último influenciado pelas contratações para o final do ano. O setor de serviços também apresentou bom rendimento. No levantamento apresentado, o setor que menos cresceu foi a indústria, especialmente pela maior compra de produtos importados. Boas expectativasPara o mês de setembro, a expectativa é que a geração de empregos seja maior do que em agosto. A confiança para contratação vem principalmente da indústria alimentícia, da produção agrícola do Nordeste, do comércio e também da construção civil, que segue em expansão.