Com dez anos de existência e definida pelo governo brasileiro como uma das ações centrais no combate à corrupção, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça, conseguiu bloquear em torno de US$ 200 milhões de pessoas investigadas por corrupção.
O DRCI atua em regime de cooperação internacional para bloquear e recuperar, em contas no Brasil e no exterior, quantias provenientes de atividades criminosas. De acordo com o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, o departamento tem atuado em parceria com a Justiça na Operação Lava Jato, assim como em outras investigações que combatem a corrupção.
“Todas as vezes em que há uma grande operação de investigação no Brasil e se necessita de comunicação com autoridades exteriores, a SNJ [Secretaria Nacional de Justiça] colabora. Não somente nesse caso, mas, em quaisquer casos que envolvam a demanda do sistema de Justiça, nós atuamos”, disse à Agência Brasil.
Hoje (8), véspera do Dia Internacional de Combate à Corrupção, Abrão ressalta que o modelo brasileiro de recuperação de ativos é referência para outros países. “O Grupo de Ação Financeira Internacional tem apontado o modelo de criação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro como um exemplo internacional. Essa estratégia completou dez anos e demonstra que o Brasil criou um mecanismo de combate à corrupção sistêmica”.
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