Se depender da decisão tomada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os motoristas infratores sentirão no bolso o peso das irresponsabilidades cometidas no trânsito. Isso porque o Instituto ajuizará, nos próximos dias, as primeiras ações para o pagamento de indenizações à vítimas de acidentes de trânsito cometidas por motoristas. Com isso, eles terão de arcar com todos os custos referente à auxílio-doença, pensão por morte, dentre outros. Apesar disso, o INSS, conforme afirmou o presidente da instituição, Mauro Hauschild, ainda estuda, junto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a forma como será feita a cobrança. A ideia é reduzir os atuais R$ 8 bilhões gastos por ano com as depesas decorrentes de acidentes de trânsito. "Não é justo para a sociedade que o INSS, que arca com pesado déficit de suas contas para dar garantias aos segurados, tenha que custear essas despesas, causadas pela má conduta de motoristas que dirigem embriagados, em alta velocidade, provocando graves acidentes com vítimas, ou que trafegam na contramão", afirmou Haushcild. Para ampliar o alcance da medida, o INSS pretende estabelecer parcerias com o Ministério Público, com a Polícia Rodoviária Federal e com os departamentos de Trânsito estaduais (Detrans). Hauschild aleta ainda que o objetivo não é procurar culposos a qualquer custo, justamente para evita a exposição e o desgaste desnecessário dos cidadãos e da instituição. Essa transferência de responsabilização acontece também em situações envolvendo empresas. A medida, no caso dos motoristas, deverá servir como mais um estímulo ao bom comportamento e ao respeito às leis de trânsito. Isto é, promovendo a educação da sociedade, em geral. *Com informações da Agência Brasil
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