Uma mulher morreu atingida no rosto por uma bala perdida na frente do crematório do Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. Célia Maria Santos Peixoto, 55 anos, estava com dois filhos e ia visitar o túmulo do neto, Alexsandro Lima, que morreu há pouco mais de um ano em um acidente de moto, quando tinha 14 anos.
Uma hora antes do tiroteio que tirou sua vida, Célia recebeu uma mensagem carinhosa da filha, Ana Carolina Peixoto, 28 anos, pelo celular. "Você é mais que especial. Te amo", escreveu a assistente financeira.
"Como uma mulher que levou a vida inteira honesta, cuidando da família e dos filhos, termina em um saco preto na porta do cemitério?", questionou Ana, abalada, ao Extra, após o crime. Ela disse que a mãe visitava o túmulo do neto no primeiro dia de cada mês desde a morte do adolescente. Ela foi nesta segunda com Monique Pinheiro, mãe do menino, e Márcio Pinheiro, tio. Márcio ainda tentou proteger as mulheres ao ouvir os tiros. "Ele abraçou as duas, mas não deu tempo. O Márcio só viu a viatura da PM, não percebeu nenhuma perseguição ou fuga", conta.
O tiroteio começou por volta das 15h, quando policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Caju abordaram um veículo com suspeitos perto do cemitério. Houve reação e começou uma troca de tiros. Além de Célia, também foi baleado Claudio da Silva, 42 anos, que passava pelo local. Atingido na barriga, ele foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar.
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