A mulher acusada de matar grávida para seu roubar seu bebê no dia 26 de junho, em Minas Gerais, agiu sozinha. A informação está na conclusão do inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais. Gilmária Silva Patrocínio, presa cinco dias depois com o bebê de Patrícia no colo, agiu sozinha e matou a gestante para sequestrar o filho dela, que ainda nem tinha nascido. De acordo com o Extra, as investigações apontam que Gilmária fingiu para o companheiro que estava grávida, pois tinha medo de perdê-lo, caso não tivesse um filho com ele. A suspeita, segundo a polícia, já conhecia Patrícia e usou do contato que tinha com a jovem para armar a emboscada. A gestante foi morta a facadas e o bebê foi retirado com vida. O corpo de Patrícia foi encontrado em um terreno abandonado, onde existia uma lavanderia, com mãos e pés amarrados e amordaçada.
Gilmária foi presa no dia 1º de julho, acompanhada do marido, com o bebê de Patrícia no colo. Ela chegou a dizer que o filho era do casal, mas depois, na delegacia, admitiu o crime. A polícia apurou que a suspeita chegou inclusive a registrar a criança em seu nome, em um cartório. No processo de reconstrução do crime, acompanhada dos policiais, Gilmária repetiu a movimentação que culminou na morte de Patrícia, repetindo inclusive os passos com auxílio de um boneco cedido por uma universidade da cidade para simular a retirada do feto de uma mulher grávida. A suspeita, que tem filhos de outros relacionamentos, vai ser indiciada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e sequestro. O menino, que ganhou o nome de Bernardo, é cuidado pela família de Patrícia. A mãe da jovem, Ivânia Xavier da Silva Gonzaga, obteve na Justiça o direito de ficar com a guarda da criança. O bebê, com pouco mais de um mês de vida, passa bem de saúde.
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