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Nos próximos meses, Supremo terá três novos ministros

O desafio da presidenta é aliar as necessidades da Corte com os nomes apresentados e os perfis que devem ser substituídos

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03/09/2012 às 8:37 • Atualizada em 01/09/2022 às 12:42 - há XX semanas
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A três meses do fim do ano, a presidenta Dilma Rousseff se prepara para escolher três novos ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). Além da vaga deixada por Cezar Peluso, que se aposentou no último dia 31 compulsoriamente, sairão da Corte Suprema o atual presidente Carlos Ayres Britto, que completa 70 anos em 18 de novembro, e Celso de Mello, que anunciou que antecipará sua aposentadoria de 2015 para 2012. Até o fim do seu mandato, Dilma terá indicado quatro ministros do STF. A primeira foi Rosa Maria Weber, que assumiu em novembro de 2011. Tradicionalmente, a escolha dos substitutos para a Corte Suprema é feita pessoalmente pelo presidente da República, embora receba listas com sugestões, e o nome passe por sabatina no Senado. O desafio da presidenta é aliar as necessidades da Corte com os nomes apresentados e os perfis que devem ser substituídos. O substituto de Peluso, por exemplo, terá pela frente o desafio de assumir a cadeira deixada por aquele que é apontado como um dos mais rigorosos em termos técnicos. Ayres Britto é considerado o ministro do equilíbrio e da conciliação. Simpático à imprensa, o atual presidente do STF costuma ser didático e paciente nas suas explicações aos jornalistas, também mescla seus votos com poesia e filosofia. Nomeado pelo então presidente José Sarney em 1989, Celso de Mello é o ministro que está há mais tempo na Corte Suprema – 23 anos. É conhecido por seus votos longos, mas claros e detalhados. É considerado um progressista e liberal.

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