Foto: Divulgação/Degepol |
O jovem, que recentemente trabalhou como catequista em uma igreja da cidade, revelou em depoimento que compartilhava o material pela internet através de aplicativos de celular e que alguns dos destinatários são seminaristas, padres, monges e outras pessoas ligadas à Igreja Católica de cidades na Paraíba, Ceará, Minas Gerais e São Paulo.
“Estamos diante de fortíssimos indícios de uma grande rede de pornografia juvenil”, disse o delegado Wellington Guedes em entrevista ao G1 RN, explicando ainda que o jovem foi preso por extorquir um padre, alegando ter fotos do sacerdote sem roupas. Com isso, foram encontradas imagens de adolescentes nus, em posições pornográficas.
“Além de todo o material que encontramos, ele confessou tudo. Disse que estava exigindo dinheiro, aparelhos celulares e encontros amorosos com o padre. Agora estamos trabalhando para tentar identificar quem são os demais envolvidos na rede. Tem muita gente. As fotos e os vídeos eram compartilhados principalmente pelo Facebook, grupos de WhatsApp e Skype", disse o delegado. As provas já são suficientes para indiciar o acusado por extorsão e crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. A Arquidiocese de Natal não quis se pronunciar sobre o caso, mas afirmou que irá acompanhar o andamento das investigações.
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