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(Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal) |
Os pais de Beatriz Angélica Mota, Lúcia Mota e Sandro Romilton Ferreira, pronunciaram-se sobre a divulgação de novas informações das investigações da morte da menina de 7 anos. Em conversa com a TV Grande Rio, nesta quinta-feira (31), eles afirmaram estar "chocados" com a suspeita de participação de funcionários da escola em crime."A princípio a gente achava que, como foi um crime de arma branca, a polícia solucionaria o caso em 24 horas. Mas, vimos que as coisas não eram tão simples assim, que foi uma coisa planejada. O que nos surpreende é que as pessoas que deveriam estar trabalhando na nossa segurança para dar proteção às pessoas do evento, foram elas que articularam e causaram esse crime. Essas pessoas facilitaram o trabalho de um executor, mas existe também, pessoas que pensaram e planejaram isso. A gente fica temeroso, no que pode acontecer”, disse Sandro Romilton.Para ele, a revelação feita pelo delegado causou indignação. "Não só nós, mas toda a sociedade do Vale do São Francisco ficou chocada que um crime tão misterioso e que aconteceu de forma tão brutal tem envolvimento de personagens contratados. Mas, saber que pessoas estão mentindo e estão obstruindo as investigações nos deixa muito chocados. A gente repudia veementemente esse tipo de situação", completou.A criança foi morta durante uma festa de formatura, no dia 10 de dezembro do ano passado, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
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Foto: Divulgação |
De acordo com a polícia, sete funcionários do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, foram demitidos ao longo da investigação da morte da menina. Dentre eles, cinco são os funcionários suspeitos de envolvimento no crime.De acordo com o advogado Clailson Ribeiro, representante jurídico da instituição, as demissões começaram em janeiro deste ano.
Entenda o casoA Polícia Civil acredita que pelo menos cinco pessoas participaram do assassinato de Beatriz Angélica Mota, 7 anos, morta dentro de uma escola em Petrolina (PE), na divisa com a Bahia. O crime também teria sido premeditado, e os suspeitos conheciam bem a escola, apontou o laudo da perícia local.A garota, que morava com a família em uma chácara em Juazeiro, na Bahia, foi encontrada em um depósito de material esportivo desativado, que fica ao lado de uma quadra de esportes onde acontecia uma solenidade de formatura. Ela foi esfaqueada 42 vezes no tórax, membros superiores e inferiores. Ainda de acordo com o laudo da polícia, o crime não aconteceu no local onde o corpo de Beatriz foi encontrado na escola. "É dado como certo que a criança não foi morta onde foi encontrada. Ocorreu a execução do crime em um outro local da escola, e a criança foi transportada e jogada no depósito, atrás do armário", disse o delegado Marceone Ferreira, responsável pela investigação.