Onze pessoas foram presas sob suspeita de tentar fraudar o vestibular de Medicina de uma universidade de São João da Boa Vista (a 218 km de São Paulo). Segundo a polícia, os agentes que participaram da ação se disfarçaram de fiscais para identificar os candidatos envolvidos no esquema. A operação foi organizada por uma equipe da CPJ (Central de Polícia Judiciária) após identificar a suposta fraude na prova da Unifae (Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino). Pelas informações, um membro da quadrilha resolveria a parte objetiva da prova e sairia do prédio por volta das 17h30, quando passaria as respostas aos envolvidos por mensagens de celular. Segundo a polícia, 11 candidatos começaram a agir de forma suspeita após o horário marcado. Alguns pediram para ir ao banheiro, onde foram abordados. Os outros foram revistados apenas ao final da prova. Com eles, a polícia encontrou celulares, canetas, papéis com transcrição das mensagens de SMS e folhas de respostas da prova. Um dos celulares utilizados na fraude foi encontrado dentro de um preservativo. Foram presos oito estudantes e três enfermeiras com idades entre 28 e 32 anos - todos admitiram envolvimento na fraude no momento da abordagem, mas não disseram nada sobre o crime na presença de seus advogados. Segundo a investigação, os candidatos pagariam, inicialmente, em torno de R$ 7 mil à quadrilha, e mais R$ 35 mil se fossem aprovados.
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