Desde começo da pandemia do novo coronavírus, laboratórios do mundo todo estão produzindo diversas vacinas que possam imunizar o maior número possível de pessoas. No Brasil, três estão em fase final de testes como, a chinesa do laboratório Sinovac, a inglesa da parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca, e a alemã da farmacêutica Pfizer.
A Anvisa anunciou também que permitirá testes de uma quarta vacina no país, a produzida pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson.
Porém, na busca pela imunização, caso várias vacinas recebam o aval de distribuição, é indicado que uma pessoa tome mais de uma das vacinas oferecidas?
Em entrevista à CNN, o imunologista Gustavo Cabral, um dos coordenadores da pesquisa do projeto de vacina nacional contra a Covid-19 desenvolvido pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), essa não é a escolha ideal, mas o caso da Covid-19 pode ser uma exceção.
“Em teoria, quando você toma uma vacina, não teria necessidade de tomar outra”, disse o pesquisador em entrevista à CNN. Ele explica ainda que uma vacina deveria induzir o organismo à imunidade, e portanto, seria inútil do ponto de vista da defesa do organismo.
Como as técnicas utilizadas em cada projeto são diferentes entre si, uma vacina pode acabar se tornando um complemento para outra: “Uma vacina pode ser melhor para induzir a produção de anticorpos, e outra em induzir outras partes do sistema imunológico, e então uma complementaria a outra”, explicou ele.
Para finalizar, o pesquisador conta que o propósito das vacinas é que elas não precisem de outra substância para provocar a imunidade em uma pessoa.
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Redação iBahia
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