O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo contabilizou depósitos de R$ 105,161 bilhões, no mês de junho, e retiradas no total de R$ 104,940 bilhões, o que resultou em captação líquida de R$ 220,427 milhões. O resultado positivo reverte um pouco a tendência deficitária nos dois meses anteriores, quando as retiradas foram maiores que os depósitos e deixaram déficits de R$ 1,762 bilhão em abril e de R$ 1,301 bilhão em maio. Os números foram divulgados, nesta quarta-feira (6), pelo Banco Central, e mostram que o estoque de R$ 386,151 bilhões das cadernetas de poupança, no mês anterior, renderam R$ 2,355 bilhões em junho, elevando o volume atual para R$ 388,730 bilhões. Do total, R$ 309,917 bilhões (79,72%) correspondem à poupança tradicional, que financia parte do setor imobiliário, e R$ 78,810 bilhões são da poupança rural. Restam ainda R$ 2,845 milhões (0,01%) da antiga poupança vinculada. No acumulado do primeiro semestre houve mais retiradas do que depósitos. Isso resultou na fuga de R$ 3,006 bilhões das cadernetas de poupança, em razão dos baixos índices de atualização diária, que variaram de 0,5660% (dia 18) a 0,6641% (dia 27). As quatro altas da taxa básica de juros (Selic) no primeiro semestre, que passou de 10,75% para os atuais 12,25% ao ano, tornaram outras aplicações financeiras mais atrativas. A evasão de investimentos na poupança ocorreu principalmente nos bancos privados, uma vez que a Caixa Econômica Federal, detentora de 34,93% nesse segmento de mercado, com estoque de R$ 135,8 bilhões, registrou captação líquida de R$ 960 milhões, no mês passado. Foi a segunda melhor captação em meses de junho nos últimos dez anos, de acordo com o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza. As informações são da Agência Brasil.
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