Os preços cobrados pelas lojas virtuais no Brasil subiram 2,52% em agosto, depois de terem caído 1,39% em julho. Os dados são do índice e-Flation, calculado pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Íconna Monitoramento de Preços no e-commerce. Essa foi a segunda alta mensal em 2012 do índice e-Flation. Em agosto de 2011, o indicador apresentou deflação de 1,06%. No ano, o indicador acumula deflação de 3,81% e de 4,82% em 12 meses encerrados em agosto ante igual período de 2011. Oito categorias contribuíram para a inflação observada no mês passado: informática (0,86%), eletrodomésticos (0,63%), perfumes e cosméticos (0,32%), eletroeletrônicos (0,24%), cine e foto (0,21%), medicamentos (0,16%), livros (0,13%) e brinquedos (0,06%). As únicas categorias que registraram redução foram telefonia e celulares (-0,01%) e CDs e DVDs (-0,09%). Segundo o presidente do conselho do Provar, Claudio Felisoni, não há uma tendência clara de aumento de preços, mas sim uma instabilidade nos valores. “O e-Flation começou a variar mais nos últimos meses. Isso demonstra uma instabilidade maior por parte do consumidor, aliada à redução da capacidade de previsão por parte dos varejistas”, diz.
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