Primeira ONG no Brasil formada por pessoas com HIV e aids, amigos e familiares, o Grupo pela Vidda completa neste mês 25 anos. Foram muitas as conquistas do trabalho feito ao longo de mais de duas décadas, de acordo com o vice-presidente do Grupo, George Gouvea, mas os desafios continuam grandes, sobretudo, no que se refere à prevenção. Recentes dados do Ministério da Saúde mostram que 12 mil pessoas morrem de aids no Brasil e 40 mil são infectados pelo HIV anualmente.
“Muito foi conquistado nos últimos 25 anos, com destaque para o acesso aos antirretrovirais e a uma plataforma relacionada aos direitos humanos e à cidadania dos soropositivos. Contudo não podemos viver do passado. Os desafios se renovam a cada dia e ameaçam algumas conquistas”, disse ele, ao ressaltar que os números de mortes e de infectados não podem ser considerados "naturais".
O presidente lembra que a ONG foi fundada no Rio de Janeiro em 24 de maio de 1989 por pessoas infectadas pelo HIV, quando o tratamento era muito difícil, e o preconceito e a discriminação eram mais acentuados do que hoje.
Na próxima terça-feira (20), o Pela Vidda receberá a Medalha Tiradentes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelos 25 anos de trabalho. A entrega da medalha será aberta ao público, às 19h, no plenário da Alerj.
Atualmente o tratamento é gratuito e permite que os pacientes vivam normalmente. Mas, no caso da prevenção, a ONG alerta que a falta de políticas de prevenção e o diagnóstico tardio têm colaborado para aumentar o número de contaminações e a mortalidade.
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