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Procedimento de atirador na Copa 'foi corriqueiro', diz ministro

Não houve nenhum risco ou perigo”, disse Cardozo, pedindo que a imprensa não desse ao fato “uma dimensão que ele não tem”

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27/06/2014 às 18:45 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:51 - há XX semanas
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O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, minimizou nesta sexta-feira (27) o "erro de comunicação" ocorrido durante o jogo de abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians (Itaquerão), em São Paulo, e que levou um atirador de elite da Polícia Civil a informar seus superiores sobre a presença de um homem armado e não autorizado próximo à tribuna onde, entre outras autoridades, se encontrava a presidenta Dilma Rousseff, chefes de Estado e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
Atirador viu homem armado próximo à tribuna de honra do estádio (Foto: Reprodução/Twitter)
“Quem entende de segurança pública sabe que há situações que, tiradas de seu contexto, parecem ter uma dimensão muito maior do que realmente têm. Esse não foi um incidente grave e tudo foi solucionado conforme o protocolo. Não houve nenhum risco ou perigo”, disse Cardozo, pedindo que a imprensa não desse ao fato “uma dimensão que ele não tem”. Cardozo disse que o fato de um atirador pedir o reconhecimento de um suspeito durante grandes eventos é “corriqueiro”. O fato foi confirmado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a qual disse ainda que a confusão foi rapidamente esclarecida e nenhuma autoridade ou torcedor correu qualquer tipo de risco. “Nenhuma das três etapas do protocolo foi deflagrada porque o erro de comunicação foi rapidamente corrigido [...] Afirmar que quase houve morte nesta situação é causar alarmismo”, informa a nota. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o atirador do Grupo Especial de Resgate da Polícia Civil estava a postos quando avistou, a distância, um homem usando a farda do Grupo de Ações Táticas (Gate) da Polícia Militar. Como não estava prevista a presença de qualquer policial militar naquele espaço, o atirador alertou seus superiores. Ainda segundo a Folha de S.Paulo, a Sala de Comando Operacional chegou a confirmar que não havia nenhum PM do Gate na área restrita e o policial civil pediu autorização para disparar contra o suspeito.

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