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Professor cria polêmica ao fazer comentário machista no Facebook

“Pena que é um trabalho acadêmico... Eu sugeriria você colocar que isso é falta de sexo mesmo!", escreveu sobre campanha de esmalte

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18/06/2015 às 18:19 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:16 - há XX semanas
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O comentário de um professor publicado em um grupo do Facebook fechado para estudantes de uma faculdade do Rio de Janeiro causou polêmica nas redes sociais. O texto do docente foi uma resposta à enquete que perguntava aos membros o que eles achavam da campanha "Homens que amamos", da marca de esmalte Risqué, cujos produtos foram batizados com nomes como "André fez o jantar", "Leo mandou flores" e "Guto fez o pedido".

(Foto: Reprodução)

“Pena que é um trabalho acadêmico... Eu sugeriria você colocar que isso é falta de sexo mesmo! (pra não dizer falta de pau)”, escreveu o professor Pedro Murad, da Faculdades Integradas Helio Alonso (Facha). A postagem do professor gerou repercussão e uma nota de repúdio assinada por diversos coletivos feministas. Em entrevista ao jornal O Globo, Murad afirmou que não tinha percebido que a publicação era ligada a um grupo da universidade. "Eu nunca usei o Facebook dentro do contexto da Facha, como professor. Foi um comentário equivocado. Achei que estava conversando com amigos, estava falando como Pedro, em um contexto de brincadeira", afirmou.

(Foto: Reprodução/ Facebook)

Ainda de acordo com ele, a resposta não representa o que ele pensa e uma retratação à resposta foi feita na mesma postagem a todos que se sentiram ofendidos. “Cremos ser inadmissível que um docente de uma instituição de ensino superior, que confiamos junto ao corpo acadêmico a nos fornecer conhecimento e formação intelectual, reduza uma questão séria, concernente a um curso ministrado na Facha, à uma frase simplista. Estamos extremamente decepcionadas com tal afirmação, uma vez que, diante de uma pesquisa sobre desigualdade de gênero, o professor recorre aos mesmos recursos preconceituosos e justifica pela falta de falo a razão para tal questão. Senhor professor, as mulheres, portanto, estão inaptas biologicamente a serem respeitadas por si próprias, uma vez que não nasceram com tal “pau” que o senhor sugere? Precisamos de relações sexuais com o sexo masculino para, assim, não nos manifestarmos?”, questiona a nota de repúdio da Pagu - Núcleo Feminista da Facha. A instituição, por sua vez, não se posicionou sobre o caso.
Correio24horas

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