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Jérôme defendeu as exigências da Fifa ao Brasil |
Depois da movimentada viagem ao Brasil para tratar de assuntos da Copa do Mundo de 2014, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, publicou um texto no site da entidade no qual declara, entre outras coisas, que "não há dinheiro público na organização do Mundial". Na publicação, o cartola ainda classificou a viagem como "muito produtiva" e afirmou querer livrar os turistas de "pesadelos". Para Jérôme, "ao contrário dos Jogos Olímpicos, onde a maioria dos custos de organização do evento são do país-sede, a Copa é uma operação é completamente privada", diz logo no início do texto. Ele justifica a afirmação informando que a Fifa estaria investindo mais de R$ 2 bilhões de reais na organização da Copa, e que os gastos do Governo Federal se restringem às obras de infraestrutura, que vão continuar no país depois da competição. O dirigente voltou a falar da preocupação com a mobilidade urbana no país. Isso para evitar, como colocou, que brasileiros e turistas passem por "pesadelos logísticos" na tentativa de acompanhar suas seleções pelo país. "A chave para o sucesso é toda uma infraestrutura de transporte público, aeroportos capacitados e facilidades de acomodação", afirmou Jérôme. Para se defender das críticas feitas às exigências impostas ao país pela Fifa, o secretário argumentou que o que está sendo pedido do Brasil é o mesmo que se esperou dos últimos países que abrigaram a Copa. "Não estamos pedindo nada além do que fizemos na Alemanha ou na África do Sul, nem do que ocorrerá com Rússia (2018) e Qatar (2022). As exigências não são também nada além do que o governo brasileiro aceitou ao concordar em fazer a Copa, em 2007".