Com mandado de prisão aberto pela Justiça do Rio de Janeiro, o empresário Eike Batista deve ficar em cela comum caso seja realmente preso, já que não possui diploma de curso superior. A ausência do documento foi afirmada em sua biografia 'O X da questão', publicada em 2011. De acordo com o relato, Eike iniciou a graduação em engenharia metalúrgica na Universidade de Aachen, na Alemanha, mas não finalizou o curso.
Na manhã desta quinta (26) agentes da Polícia Federal tentaram cumprir o mandato de prisão contra Eike por contas das investigações da Operação Eficiência, uma nova fase da Operação Lava Jato. O empresário é acusado de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e pagamentos de propina em obras públicas do Rio de Janeiro. A fraude teria movimentado cerca de 100 milhões de dólares.
Ainda de acordo com as investigações, Eike Batista pagou cerca de 16,5 milhões de dólares em propina ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, preso na Penitenciária de Bangu. As movimentações foram feitas através da conta Golden Rock no TAG Bank, no Panamá.
Do repasse dos 16,5 milhões de dólares através do Panamá, teriam participado o vice-presidente do Flamengo e ex-braço direito de Eike, Flávio Godinho, preso na manhã de hoje. Cerca de R$ 270 milhões já foi repatriada.
De acordo com o delegado Tácio Muzzi, a Polícia Federal está em contato com a Interpol para descobrir se Eike realmente está em Nova York. Há suspeitas de que ele pode ter saído do Brasil com um passaporte alemão. A PF ainda aguarda o contato formal antes de considerá-lo procurado fora do país.
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Redação iBahia
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