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BRASIL

Serasa: Inadimplência do consumidor registra leve queda

Na virada de outubro para novembro, o nível de inadimplência do consumidor em todo o país caiu 0,1% em média

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12/12/2012 às 23:37 • Atualizada em 28/08/2022 às 13:23 - há XX semanas
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Na virada de outubro para novembro, o nível de inadimplência do consumidor em todo o país caiu 0,1% na média, resultado que foi influenciado principalmente pelo recuo na quantidade de títulos protestados (-9,2%) e também nas emissões de cheques sem fundo (-7,5%). As dívidas não bancárias – cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadores de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água entre outros, diminuíram em 0,3% e a única modalidade em alta foi de débitos com os bancos (1,6%). Os dados são da pesquisa Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgada nesta quarta-feira (12). Os economistas da empresa de consultoria observaram que apesar de a taxa ainda estar elevada em relação a 2011, o ambiente econômico tem favorecido uma melhora em comparação ao primeiro semestre deste ano. Na comparação com novembro do ano passado, a inadimplência cresceu 13% e no acumulado de janeiro a novembro, 15,1%. Nas seis últimas apurações feitas pela Serasa, a taxa subiu apenas em outubro (5%). Na avaliação dos economistas, as condições de desemprego menor, ganhos salariais acima da inflação obtidos pela maioria dos trabalhadores e a queda das taxas de juros têm ajudado os consumidores a pagar suas contas em dia no atual semestre, mais do que nos seis primeiros meses do ano. O valor médio das dívidas contraídas junto aos bancos teve redução de 0,2% no período de janeiro a novembro deste ano, passando de R$ 1.302,70, em 2011, para R$ 1.299,87. Quanto às demais modalidades de débitos, ocorreram avanços nos valores que deixaram de ser pagos em dia. No caso das dívidas não bancárias, alta de 2,6% (de R$ 322,36 para R$ 330,84); no caso dos títulos protestados, avanço de 6,5%, alcançando R$ 1.458,15 no acumulado do ano, ante R$ 1.369,39 em 2011; no caso dos cheques sem fundo, alta de 12,3%, indo de R$ 1.354,40, para R$ 1.521,27.

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