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Soldado acusado de matar o pai por não aceitar namoro é expulso

O homem matou Manuel Henrique Pequeno Filho, com dois tiros, enrolou o corpo em uma rede e jogou num barranco

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Redação iBahia

05/05/2020 às 9:06 • Atualizada em 29/08/2022 às 5:43 - há XX semanas
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Um soldado, identificado como Marco Aurélio da Silva Henrique, que foi preso acusado de ter matado o próprio pai em 2014, por ele não ter aceitado o namoro do filho com uma adolescente, foi expulso da polícia militar. De acordo com o site Extra, o homem matou Manuel Henrique Pequeno Filho, com dois tiros, enrolou o corpo em uma rede e jogou num barranco. O caso aconteceu na Baixada Fluminense (RJ).

Segundo ainda o Extra, o pai não aceitava que o filho namorasse uma menina que tinha conhecido de serviço na favela da zona norte do Rio onde trabalhava. O policial chegou ser preso depois do crime no interior do Ceará, para onde fugiu depois do homicídio.

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O ex-soldado agora também responde na Justiça por ser o responsável da milícia que domina Rio das Pedras, além de extorsão. Na época, as cobranças, que aconteceram um mês antes do homicídio, foram denunciadas à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco). A adolescente que namorava o ex-policial confirmou as extorsões em depoimento e alegou que também participava das cobranças.

A defesa de Marco Aurélio alegou que o ex-soldado não tinha consciência de que estava praticando crimes e solicitou que fosse realizado uma avaliação psiquiátrica. Na acusação de extorsão, a Justiça suspendeu o processo após laudo elaborado por profissionais do Hospital de Custódia Heitor Carrilho, em setembro de 2015, atestar que o acusado “apresenta superveniência de doença mental com diagnóstico positivo para Esquizofrenia paranóide”.

Já no caso do homicídio do pai, um laudo médico de 2018 concluiu que Marco era “inteiramente capaz de entender seu caráter delituoso, assim como de se determinar de acordo com o correto entendimento do fato”.

Após a conclusão dos exames psiquiátricos, o juiz Felipe Carvalho Gonçalves da Silva, da Vara Criminal de Magé, determinou que o acusado fosse levado à júri popular. O julgamento está previsto para setembro de 2020.

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