|
---|
Haissa Vargas Motta, 22 anos, chegou a ser socorrida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos e morreu |
Um dos policiais envolvidos na perseguição ao carro em que estava Haíssa Mota, 22, morta a tiros em agosto do ano passado no bairro de Nilópolis, no Rio de Janeiro, culpou o motorista do HB20 branco que estava com a jovem pela morte dela. "A gente tem filhos. E qual o pai quer ver um filho morto? É lamentável o ocorrido naquele dia, mas o grande culpado da história toda é o motorista do veículo", disse em entrevista ao jornal Extra o soldado Delviro Anderson Moreira Ferreira, que dirigia a viatura durante a perseguição. Ouvido duas vezes durante as investigações conduzidas pela Polícia Civil, o soldado Márcio José Watterlor Alves deu versões conflitantes com as cenas registradas pelas câmeras da viatura e
divulgadas no último sábado (10) pela revista Veja. Em depoimento dado no dia do crime, Watterlor contou ter dado ordem de parar para o veículo onde Haíssa viajava. Como o veículo não parou ele teria disparado com o intuito de dar fim à perseguição. Segundo ele, os tiros foram direcionados aos pneus. Um mês depois, o soldado afirmou ter ouvido alguns estampidos vindos do HB20 e de uma moto que passava pelo local. Garantiu que só após isso efetuou os disparos. Um deles, matou a jovem.