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BRASIL

Solto após pagar fiança, estudante de Medicina é preso de novo

Os 20 mil reais pagos pela fiança já foram devolvidos

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Redação iBahia

21/09/2017 às 14:24 • Atualizada em 29/08/2022 às 22:45 - há XX semanas
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Depois de ser solto após pagamento de fiança, o estudante de medicina, de 27 anos, suspeito de pedofilia, foi preso em casa, no bairro Bonfim, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na manhã desta quinta-feira, pelos policiais do Departamento da Criança e do Adolescente da Polícia Civil (Deca) após a Justiça conceder a prisão preventiva.
Foto: Divulgação/PC
O estudante foi preso em flagrante, na terça (19), no centro obstétrico do hospital da Universidade onde estuda, ele foi solto após pagar uma fiança de 20 mil reais.
Mais de 12 mil fotos com conteúdo de pedofilia foram encontradas no computador do rapaz Mais de 12 mil fotos com conteúdo de pedofilia foram encontradas no computador do rapaz Foto: Divulgação/Ministério Público
No apartamento do suspeito, foi encontrado um computador contendo mais de 12 mil fotografias de crianças e adolescentes em situação de pornografia. Celular e outros equipamentos também foram recolhidos pelos técnicos do IGP, que acompanharam o cumprimento do mandado de busca e apreensão e iniciaram a perícia nos equipamentos ainda no local.
O suspeito foi levado ao Deca e a polícia ainda não divulgou para onde ele será encaminhado. Os 20 mil reais pagos pela fiança já foram devolvidos.
A investigação começou há cinco meses, em São Paulo, quando o pai de um menino de 10 anos percebeu que o filho trocava mensagens de conteúdo sexual com o suspeito. Ele levou o caso à Polícia Civil daquele estado, que rastreou os diálogos e chegou a Porto Alegre, descobrindo que mensagens eram enviadas de computadores da faculdade onde o estudante era aluno.
O estudante responderá pelos crimes de "adquirir, possuir ou armazenar fotografia com cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente" e "aliciar, assediar, instigar ou constranger criança com o fim de com ela praticar ato libidinoso", previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Somadas, as penas podem chegar a sete anos de prisão.

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