A adolescente Ana Beatriz Andrade, 14, que morreu após ser torturada em casa no Rio de Janeiro não foi estuprada. A informação é da diarista Soraya Silva Oliveira, 45, mãe da jovem, que conversou com médicos que fizeram a perícia no corpo de Ana Beatriz. A adolescente era filha única de Soraya e estava no 8º ano. Avisada por moradores da comunidade do Morro dos Macacos, Soraya soube que houve um caso semelhante na região há seis meses. Ao 'O Globo', a diarista comentou a possibilidade do pai da adolescente ser suspeito no crime.
"Alguém disse que o viu na comunidade no dia do crime. As pessoas acharam estranho porque ele não costuma ir lá. Por causa disso, acho que o apontaram como suspeito. Acho que não é. Ontem (domingo), ele foi levado para a delegacia para prestar depoimento, e cedeu material genético para exame de DNA", explicou.
A diarista contou que não costumava deixar Ana Beatriz sozinha em casa, costumando levá-la para os locais em que trabalhava. "Eu cheguei em casa e estava tudo trancado. Achei estranho. Subi pela janela e vi minha filha amarrada na cama. Chamei vizinhos que me ajudaram a derrubar a porta. Ela estava com as mãos e os pés amarrados e amordaçada. Nunca deixo a minha filha sozinha. Quando deixei, aconteceu isso", disse, em meio às lágrimas.
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