O sétimo suspeito de participar do estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos foi reconhecido pela vítima na última segunda-feira como sendo o homem que a segurava no momento em que ela despertou no quarto, conhecido como “abatedouro”, no alto do Morro do Barão, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, Moisés Camilo de Lucena, de 28 anos, conhecido como Canário, possui dez passagens por crimes como tráfico, roubo e porte ilegal de arma. Pela Justiça, ele foi condenado a três anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por assalto à residência, com reféns, ocorrido em Bangu, em junho de 2010. Em 2013, foi preso em flagrante por porte ilegal de armas acusado da prática de roubo conhecido como “saidinha de banco”. Foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão em regime fechado. Em janeiro deste ano, teve a prisão relaxada pela Justiça, mesmo ainda respondendo a uma outra ação penal, onde é acusado de participar da maior facção criminosa que atua no estado, que tem entre seus domínios o Morro do Barão, na Praça Seca. Até a noite desta terça-feira, a polícia ainda não havia emitido mandado de prisão contra ele. Dos sete suspeitos por participar ou divulgar as imagens da violência contra a adolescente de 16 anos, apenas Raí de Souza e Lucas Perdomo foram presos. O primeiro confessou ter tido relações sexuais com a vítima e ser o dono do celular usado pela jovem. Já Lucas, jogador de futebol do Boavista, negou a versão da jovem, que disse que teria ido dormir na casa dele e, no dia seguinte, acordou sendo estuprada. Estão foragidos: Michel Brasil e Marcelo Miranda, que divulgaram as imagens nas redes sociais, e Sergio Luiz da Silva, conhecido como "Da Russa", apontado pela polícia como o chefe do tráfico de drogas no Morro do Barão.
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Redação iBahia
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