O médico do presidente Michel Temer, Roberto Kalil Filho, explicou em entrevista coletiva na manhã deste sábado que o cateterismo ao qual o peemedebista foi submetido foi necessário porque ele aprensentava obstruções superiores a 90% em uma das artérias principais e em duas secundárias do coração. Se houvesse mais de uma das artérias principais entupidas, seria necessária uma cirurgia cardíaca.
Temer permanece internado no hospital Sirio-Libanês, na região central de São Paulo, após ser submetido ao procedimento nas três artérias coronárias. Em duas delas foram implantados stents, uma prótese de metal que se se expande e ajuda a reduzir uma obstrução. O presidente passa bem e ficará internado por mais 48 horas, podendo retomar suas atividades nesta segunda-feira.
— No caso do presidente, uma artéria principal, a descendente anterior, tinha uma obstrução importante e as outras duas artérias, (que são) mais secundárias (também estavam obstruídas). (Fizemos) colocação de stent em duas artérias e, na outra, angioplastia sem stent. Se fossem três artérias principais, ele iria para uma cirurgia (mais complexa) — disse Kalil.
No caso da artéria que não recebeu um stent, a desobstrução foi feita com a utilização de um balão, inflado dentro da artéria. Todo o procedimento foi realizado a partir de uma das virilhas. O entupimento das artérias de Temer, por questões hereditárias, afirmou Kalil, era superior a 90%.
— Normalmente, as obstruções com 70% ou mais das artérias do coração têm indicação de revascularização, ou através de cirurgia, ou através de angioplastia. No caso do presidente Michel Temer, as obstruções cursavam em torno de 90% — explicou.
O cirurgião cardíaco Fábio Jatene acompanhou todo o processo, que foi concluído no início da madrugada deste sábado. O próximo boletim médico será divulgado neste domingo. A necessidade de realização do procedimento já havia sido identificada após Temer ser internado no dia 25 de outubro.
— O presidente é um homem saudável e ele fez exames de rotina. Na tomografia, não aponta nenhum problema mais grave. Muitas vezes acontece isso mesmo (porque) a doença coronária é muito traiçoeira. (Havia) uma simples evolução de uma placa de gordura em uma das artérias.
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Redação iBahia
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