O filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, falou nesta sexta-feira (27) sobre o fato de sua Range Rover ainda estar na garagem do condomínio do juiz federal Flávio Roberto de Souza. Thor se queixou pelo fato do veículo ainda não ter sido devolvido à Justiça, uma vez que foi feita uma determinação da Corregedoria da Justiça Federal do Rio de Janeiro para que o magistrado devolvesse os bens apreendidos do empresário. "A decisão é autoexplicativa. Eu só não compreendo por que meu carro continua na garagem dele, mesmo após receber ordem para devolvê-lo à Justiça. Eu não sou réu no processo e o veículo foi adquirido com recursos próprios. Ainda não consegui constituir minha defesa pois não tenho acesso aos autos. Não tem razão para me deixar a pé, muito menos usar o meu carro", contou.
Quem também sofreu com essa história foi a mulher de Eike, Flávia Sampaio. Na última quarta-feira (25), ela teve seu cartão de crédito recusado em um supermercado da zona sul do Rio de Janeiro, segundo a coluna Radar on-line, do jornalista Lauro Jardim, da Revista Veja. Ainda segundo o jornalista, assustada com a situação, Flávia teria ligado para o marido imediatamente, mas nada foi resolvido. Parece que os dias não têm sido muito bons para a família. Após ter sete veículos e outros bens apreendidos pela Polícia Federal no dia 6 de fevereiro, o empresário Eike Batista teve seu iate apreendido, que estava ancorado na Marina de Angra dos Reis. A operação de busca e apreensão foi determinada pelo juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Criminal Federal do Rio. De acordo com a Veja Online, um piloto especializado foi contratado pela Polícia Federal para levar o Spirit of Brazil VII, comprado em 2006 por R$ 85 milhões. O iate da marca italiana Pershing, tem quatro suítes, sala com TV de 67 polegadas e capacidade para receber até vinte convidados. Dias depois das apreensões, o juiz que determinou a ação foi flagrado em posse de um Porsche que pertencia ao empresário. O magistrado foi flagrado por uma equipe do Jornal Extra dirigindo o veículo na manhã desta terça-feira (24), próximo à sede do Tribunal Regional Federal. De acordo com Sérgio Bermudes, advogado de Eike Batista, o magistrado não nomeou um fiel depositário para ficar com os bens apreendidos. E explicou que, legalmente, o magistrado não poderia se nomear fiel depositário.
"Não tem razão para me deixar a pé, muito menos usar o meu carro", disse |
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